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Após gols, Maxi Biancucchi vive lua de mel com torcida do Bahia

Torcida até já grita o nome do argentino no estádio. Ele retribui o elogio, mas evita entrar no clima de empolgação

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06/05/2014 às 10:12 • Atualizada em 28/08/2022 às 2:02 - há XX semanas
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Maxi Biancucchi vive um momento intenso. Destaque do Vitória em 2013, o atacante “virou a folha” e chegou ao Bahia, em janeiro, com status de grande contratação do ano. Mas conviveu com a pressão de não fazer gol durante os 12 primeiros jogos até desencantar e balançar as redes nas duas últimas partidas. Suficiente para ecoar da arquibancada o grito de “Biancucchi é matador”.
O amor é correspondido na casa do argentino. “Minhas filhas cantam. Valentina, a mais velha, 4 anos, já canta as músicas da torcida. Minha mulher também. A torcida sempre teve um carinho especial comigo. Isso tudo ajuda a sentir a paixão da torcida do Bahia, que é especial”. O restante da entrevista concedida no Fazendão está a seguir. Veja como está a classificação da Série A
Como segurar a empolgação do grupo e da torcida com esse bom início na Série A?A torcida pode se empolgar, mas a gente sabe que falta muito e não tem que entrar nessa onda. Faltam muitos jogos (35) e a gente tem que trabalhar muito.
Domingo tem Ba-Vi, e o Vitória está com vocês atravessados na garganta. O que esperar do clássico?Um jogo difícil como são os clássicos. A gente sabe da grande equipe que o Vitória tem. Mas também sabemos que estamos cada dia melhor e que vai ser difícil pra eles vencerem a gente. Temos um grupo unido, muito forte, e vamos entrar com muita vontade para poder vencer.
Ano passado, você jogava junto com um centroavante (Dinei), o que não existe agora. Já se adaptou ao esquema?No começo foi difícil. Ano passado, eu ficava mais na frente, de segundo atacante e tinha mais oportunidades de finalizar que agora. Mas minha participação na equipe não é só em relação a fazer gol. Tenho que ajudar na marcação e a tornar a equipe compacta. Tudo isso precisou de adaptação. Hoje, eu já me sinto melhor.
Você nunca foi artilheiro como no ano passado. O seu normal é esse de 2014, de poucos gols?Eu gosto sempre de continuar melhorando. Em outras temporadas, também joguei de meia, não tanto de atacante, e ficava mais longe ainda do gol. No ano passado, fui segundo atacante, mais perto pra finalizar. Sempre tive várias posições. Mas gosto de fazer gol e sempre botei na cabeça que poderia melhorar como jogador.
Seu irmão Emanuel teve poucas chances no Baiano e, agora, às vezes nem vai pro banco. Conversa com ele sobre isso?Sempre conversamos. Falo com ele que não tem que baixar os braços. Tem que continuar treinando que uma hora a oportunidade aparece.
Dá pra se manter próximo do topo da tabela até a Copa? Começamos com essa mentalidade, de poder conquistar a maior quantidade de pontos antes dessa parada pra Copa. Vamos em busca disso.
Por falar em Copa, vai ficar por aqui pra assistir algum jogo?Não, vou pro Paraguai. Minha mulher é de lá. Vou de férias.
Depois desse tempo por aqui, a torcida é toda da Argentina ou já tem um pouquinho de Brasil?Eu tenho uma filha brasileira. Ela ainda não entende, mas quando estiver um pouco maior, vou dizer: “você tem que torcer pra Argentina!”.

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