Após anular dois gols legais do Vitória no empate em 1x1 diante da Ponte Preta, no último domingo (27), no Barradão, o árbitro da partida, o mineiro Ricardo Marques Ribeiro, escreveu na súmula do duelo que o técnico Vagner Mancini invadiu o gramado após o jogo. Porém, alivia nas palavras e não cita nenhuma reclamação ou confusão em que os atletas rubro-negros fizeram após o gol anulado de Dagoberto, já nos acréscimos do embate. “Cumpro informar que após o término da partida, o técnico da equipe do EC Vitória, sr. Vagner Carmo Mancini invadiu o campo de jogo, vindo até o centro do campo onde se encontrava a equipe de arbitragem, proferindo as seguintes palavras: 'Ricardo, eu conheço os jogadores da minha equipe, a reação deles foi muito acintosa. De onde eu estava não posso dizer se houve falta. Conheço o seu trabalho!' Ressalto que, em momento algum o referido treinador foi desrespeitoso, tampouco ofensivo ou irônico”, relatou o árbitro do jogo.
Dagoberto reclama de gol anulado (foto: Betto Jr/CORREIO)
Apesar da reclamação generalizada após gol mal anulado, apenas o atacante Kieza levou cartão amarelo do juiz, que não especificou com detalhes o motivo da advertência. “Reclamar / protestar (verbalmente ou por gestos) ostensiva e ofensivamente contra decisão da arbitragem”, escreveu. Já Kieza não aliviou o quadro de arbitragem. Segundo K9, suspenso para o duelo da próxima quarta (29), contra o Sport, a arbitragem merecia punição. "O Ricardo mentiu para a gente na nossa cara. Antes, falou que o bandeira deu a mão. Ele sem ver o lance. Depois fala que ele [Ricardo] assumiu a responsabilidade do lance, que ele nem viu. Prejudicaram o nosso time duas vezes. A gente fala aqui, se prejudica, e a CBF não faz nada com o árbitro", disse Kieza, logo após a partida. O Vitória entrou ontem com uma representação contra o quadro de arbitragem na CBF, pedindo punição aos envolvidos.
