icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
ESPORTES

Equilíbrio de Ken é uma das armas do Leão na semana de decisões

Meia rubro-negro tem poucos cartões na carreira e mostra frieza na hora de fazer uma análise de jogo

foto autor

08/05/2012 às 11:27 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:31 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
Pedro Ken fez 13 partidas com a camisa 8 do Vitória
Quem olha assim até pensa que Pedro Ken é praticante de ioga. Se bem que ele leva jeito pra coisa. O meia oriental do Vitória é um ponto de equilíbrio tão necessário para o time numa semana de jogos decisivos. Nesta quarta, contra o Botafogo, e domingo, no Ba-Vi que vai coroar o campeão baiano de 2012. Nas duas situações, o rubro-negro precisa orrer atrás do resultado para sair alegre. E Pedro 'zen' está preparado. Com 13 jogos com a camisa 8, o descendente de japonês sempre procurou manter a tranquilidade. Prova disso é que ele só ficou fora de um jogo após ter assumido a titularidade no empate por 0x0 com o São Domingos, na abertura da Copa do Brasil. De lá pra cá são quatro cartões amarelos. Na carreira de seis anos como profissional, o japa só foi expulso uma vez. E é agora, no calor das decisões, que Ken pretende manter o equilíbrio. "É preciso manter a tranquilidade nesses jogos decisivos, quando chegam a ansiedade e o nervosismo. Esse é o principal motivo pelo qual tento ficar tranquilo. É uma semana para aumentar ainda mais a concentração", explica o curitibano de 25 anos e fominha por biografias de esportistas. Já leu a do tenista André Agassi e a próxima da lista é a do lendário surfista Kelly Slater. A serenidade também é utilizada na hora das entrevistas. Antes ou depois dos jogos, a lucidez de Pedro Ken é a mesma. "Tem que tirar a emoção de lado para analisar um jogo. Com essa tranquilidade, fica mais fácil para vocês fazerem uma análise", diz ele, que tem na família essa característica relax. "Minha mãe é descendente de japonês e meu pai, mineiro. Uma mistura boa, hein?", brincou o meio-campista. De volta à questão dos cartões, amarelo só quando não há alternativa. "Não adianta reclamar com o juiz. Só tomo cartão numa jogada que tenha que tomar. Tipo, pra matar um contra-ataque perigoso. E não tem que se chatear pelo contato. Isso é normal no futebol", comenta ele, que abusa de usar o corpo para proteger a o lado adversário na tentativa de segurar a redonda na frente. É usar o lado zen pra fazer o Vitória vencedor.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Esportes