É clichê dizer que, no futebol, uma partida geralmente é resolvida nos detalhes. Há um consenso, porém, de que a bola parada está entre esses tais detalhes e por isso é algo insistentemente trabalhado pelos treinadores nos clubes. Dois dos três gols do Bahia no triunfo de 3x0 sobre o Avaí, no sábado, foram originados de escanteios. Para que haja sucesso nesse quesito, é necessário um especialista para bater na bola, o que o Bahia tem nos pés de Juninho, Renato Cajá e Luiz Antonio, mas também um que seja eficiente no jogo aéreo, como é o caso do zagueiro Tiago, que fez o terceiro gol em Florianópolis.
“Bola parada decide jogo e campeonato. É uma característica minha. Neste ano, foi meu terceiro gol. No Atlético (Mineiro), entramos em uma semifinal de Libertadores e ganhamos do Arsenal (da Argentina) em bola parada. Espero poder ajudar a decidir. Em um momento de dificuldade que essas coisas acontecem”, contou o jogador. Aliás, fazia tempo que o Bahia não marcava nesse fundamento. O último gol de bola parada havia sido na décima rodada da Série B, no dia 18 de junho, na derrota por 2x1 para o Londrina. Juninho marcou o gol tricolor em cobrança de falta direta. Boa notícia Na reapresentação do elenco, no Fazendão, o técnico Guto Ferreira fez um trabalho técnico e pôde contar com a presença do lateral Eduardo, que havia sido substituído contra o Avaí, com dor na coxa. Hernane e Moisés foram poupados, mas não serão problema para enfrentar o Paraná, sábado.
|
---|
Tiago mede 1,91m e tem facilidade nas jogadas de bola alta na área (Foto: Divulgação/EC Bahia) |
Veja também: