Redação GoalO Ministério Público Federal quer mudar a divisão do dinheiro distribuídos aos clubes brasileiros pelos direitos de transmissão na TV. O órgão acredita que atual partilha é injusta para clubes menores e o subprocurador-geral da República, Sady D'Assumpção Torres Filho entrou com um pedido de investigação no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Até 2011, as cotas de TV eram divididas pelo Clube dos 13. Mas quando Corinthians e Flamengo resolveram discutir individualmente os seus direitos com a Rede Globo, o que implodiu o Clube dos 13. Entre 2012 e 2015, os dois clubes com maiores torcidas no país receberam valores mais altos pelas cotas de TV e a diferença para os demais clubes do país vai ficar ainda maior a partir do ano que vem.Segundo a Folha de S. Paulo, Torres defende uma mudança energética nesse cenário para evitar a "espanholização" do futebol brasileiro. A comparação se deve ao fato de que, na Espanha, Real Madrid e Barcelona ganham valores muito mais altos em relação aos demais rivais, o que abre um abismo na Liga Espanhola.O subprocurador vê no novo projeto da Premier League uma solução possível para a disparidade na divisão de cotas no Brasil. Na Inglaterra, 50% do valor é divido igualmente entre todas as equipes da primeira divisão, 25% de acordo com o mérito no campeonato e os outros 25% de acordo com o número de jogos a serem transmitidos de cada equipe. "A qualidade dos campeonatos cai muito por causa dessa diferença no que é pago", disse Torres.Divisão a cotas de TV para 2016:Corinthians - R$ 170 milhões Flamengo - R$ 170 milhões São Paulo - R$ 110 milhões Palmeiras - R$ 100 milhões Vasco - R$ 100 milhões Santos - R$ 80 milhões Cruzeiro - R$ 60 milhões Atlético-MG - R$ 60 milhões Grêmio - R$ 60 milhões Inter - R$ 60 milhões Fluminense - R$ 60 milhões Botafogo - R$ 60 milhões
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