Redação GoalNa véspera de participar de sua última partida como atleta profissional, entre Coritiba e Bahia, o meia Alex comentou que não aguenta mais a rotina do mundo da bola e esse detalhe pesou decisivamente na sua escolha de optar pela aposentadoria.“Não aguento mais o cotidiano do futebol. Jogar bola é lindo, é gostoso, vem no domingo e joga. Mas tem de se preparar para vir no domingo. E a preparação é árdua, é difícil, estressante. Treino, concentração, exigência, cobrança da imprensa, do torcedor. Se fosse jogar só 90 minutos, jogaria muito mais tempo. Mas a preparação é muito exigente. Não posso ir meia-boca. Meia-boca, posso faltar pro time no domingo.”, comentou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Veja como está a classificação da Série AÍdolo do futebol turco, onde defendeu o Fernerbahce, o experiente meia também comentou que ficou decepcionado com o que viu no futebol brasileiro ao voltar ao país após nove anos no exterior. Segundo ele, a mentalidade dos que comandam o esporte mais popular do país não mudou durante este período, além da queda da qualidade técnica dos atletas.“Parecia que eu tinha saído do país havia algumas semanas: as discussões, a mesma organização de campeonatos. O que me causou estranheza foi a capacidade técnica, que diminuiu. Não sei se é por que estamos perdendo jovens talentosos, em escala diferente da década de 90.”, lamentou.Na sua opinião, Vanderlei Luxemburgo foi o melhor treinador com quem trabalhou na sua vitoriosa carreira e seguir os passos do treinador do Flamengo é algo que faz parte de seus planos, mesmo que não haja pressa.“Vou tentar fazer o curso da CBF, o primeiro bloco vai ser em janeiro. Caso não consiga, fico brincando com os meus filhos em casa.”, projetou.O Coritiba recebe o Bahia, no Couto Pereira, neste domingo, quando a torcida do Coxa promete fazer uma grande festa para o ídolo.
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