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Nijni, a cidade turística que espera receber o Brasil na Copa

Localizado a 400km de Moscou, município se arruma para o Mundial

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Redação iBahia

27/06/2017 às 15:15 • Atualizada em 31/08/2022 às 21:15 - há XX semanas
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Esqueça a correria de Moscou. A única pressa que há na tranquila Nijni Novgorod é para receber a Copa do Mundo. A pouco menos de um ano para a abertura, turistas e nativos já compartilham as ruas da cidade e a atmosfera do Mundial da Rússia.
Após percorrer 400km desde Moscou, o que significa umas três paradas de trem, superadas em pouco mais de quatro horas, Nijni Novgorod se revela magistral entre os rios Volga e Oka. Ainda de dentro do vagão do metrô, que liga a ferrovia à cidade alta, é possível avistar no horizonte o estádio em construção e o encontro dos rios. Mas é na rua que a expectativa une quem nasceu na naquelas margens aos que vêm de fora.
"É linda e lembra algumas cidades italianas. E é mais quente que em Moscou. Estamos adorando", diz um turista italiano, torcedor do Cagliari, a passeio pela cidade com a namorada.
Mesmo de fora da Copa das Confederações, Nijni é um estratégico ponto entre Moscou e Kazan. Muitas seleções, mesmo as ainda não classificadas para o Mundial, já se candidataram para ficar na cidade por isso. Apenas a Fifa tem conhecimento de quais são. Nem o comitê local sabe ainda.
O crescente interesse pela cidade fez a prefeitura instalar um letreiro/monumento similar ao que fez tanto sucesso na Praça Mauá na Rio-2016. Ao lado do Kremlin local (a palavra russa significa "fortaleza", e há muitos kremlins pelo país), com o Voga ao fundo, virou ponto turístico. Moradores e viajantes. Fizeram da frase "Rússia 2018" parada obrigatória. Até ônibus de turismo fazem ponto ali.
Se em Moscou as referências ao Mundial espalhadas pela cidade são raras, em Nijni Novgorod elas estão por toda a parte. Seja em pôsteres ou em faixas e cartazes pendurados em pontos estratégicos.
Para quem está acostumado a velejar pelo Volga, em uma paisagem que muda muito pouco, a imponente construção do estádio, que até lembra o Mané Garrincha, em Brasília, é um marco do que a população espera para a cidade.
"Eu acho que a Copa do Mundo poderá ser boa para a Rússia. Mas poderá ser boa principalmente para Nijni", disse Mike Meller.
Mas há quem desconfie das benesses. Após passar um tempo de intercâmbio nos Estados Unidos, o estudante Danil Chuvachov acha que a conduta da Copa deve servir de exemplo de lisura para todo o país.
"A Rússia é o país da corrupção. Logo, não queremos esta mancha. Temos alguns problemas de infraestrutura, como em toda cidade grande, que podem ser resolvidos agora", afirmou Chuvachov.
Os problemas a que Chuvachov se refere dizem respeito ao sistema de ônibus da cidade. A frota é antiga e não há ar condicionado. Acredite: em Nijni, faz calor no verão. Mas a passagem custa 20 rublos. Ou R$ 1,12. E não, não é pelos 20 rublos...

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