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Ex-manicure baiana lembra das dificuldades rumo ao Mundial de atletismo

Fundista, que chegou a trabalhar como manicure para continuar treinando, revela tudo que passou para chegar ao topo do pódio no Troféu Brasil

• 07/08/2011 às 21:57 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:01 - há XX semanas

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Com apenas 1,53m de altura e 41kg, a fundista Simone Alves da Silva precisou de uma força de peso pesado para alcançar seu sonho. Vencedora das provas dos 10.000m e 5.000m no Troféu Brasil de 2011, a atleta carrega uma emocionante história de superação e força de vontade. Aos 26 anos, a garota magra de Jacobina, interior da Bahia, conseguiu índice para o Mundial da Coreia do Sul, principal competição do ano, na prova dos 10.000m. Muito emocionada com a bela atuação na competição de São Paulo, Simone não deixou de olhar para o passado e lembrar dos obstáculos enfrentados e, sobretudo, das pessoas que foram fundamentais para seu crescimento fantástico no esporte. Ela lembrou que, quando saiu de sua cidade, trabalhava como manicure para conseguir se manter e treinar, mas, mesmo assim, não tinha dinheiro para pagar as duas passagens para ir treinar. Por isso, seu treinador, Adauto Domingues, lhe ajudava.- O Adauto que pagava a minha passagem para que eu não precisasse continuar caminhando 30km por dia depois de todo o treino. Lembro da dor que eu sentia quando ia treinar com fome, passava mal porque não tinha café da manhã em casa. Hoje agradeço todos os dias o pão que tenho em casa. Só quem já sentiu dor de fome sabe como é, mas hoje sei que tudo valeu - disse Simone, profundamente emocionada após o ouro na prova dos 5.000m. Adauto Domingues, por sua vez, também fez questão de valorizar o suor de sua atleta, que para ele é diferenciada em todos os sentidos. - A Simone é uma atleta que passou necessidade, mas ela nunca fala disso, prefere ver o lado bom da vida. Ela morava 30km longe do local do treinamento, ia de ônibus e voltava a pé sem ninguém saber, cansada. Um dos amigos dela me contou e a gente mudou essa situação – lembrou o treinador, que fez questão de exaltar a garra da atleta – Ela usou o esporte como sobrevivência, se profissionalizou e se dedicou muito para isso. Começo como promessa do futebol Até os 14 anos, Simone apostava no futebol para o seu futuro, inclusive se destacava no pequeno feminino de Jacobina. Tudo mudou quando ela se destacou em uma prova de corrida de rua em sua cidade e foi apresentada ao treinador Adauto Domingues, que apostou no potencial da jovem. - Quando fui apresentada ao Adauto, falei que mudava de cidade pelo sonho de virar atleta. Ele acreditou em mim e eu tinha que retribuir bem toda a estrutura que ganhei depois disso. Fui abençoada – lembrou. Para o Mundial de Atletismo, Simone sabe que vai enfrentar rivais fortes, por isso, sua meta é fazer o seu melhor com as cores do país. As informações são do Globoesporte.com.

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