Se na máxima do futebol todo bom time começa por um bom goleiro, o Bahia pode se considerar bem servido na posição. Cria das divisões de base, Jean é um dos destaques e tem fechado o gol tricolor no Campeonato Brasileiro. Diante do Sport, domingo, às 16h, na Fonte Nova, ele se tornará o único jogador do elenco a atuar em todas as 17 partidas na competição.
“Tenho só que agradecer a Deus, esperei muito por essa oportunidade de jogar no Bahia, seja no ano passado na Série B, ou hoje na Série A. Estar na Série A é um sonho e poder jogar todos os jogos, mantendo a regularidade, que eu prezo. Tenho que a agradecer a Deus e a minha família”, afirmou o goleiro.
O bom momento de Jean tem contribuído para o desempenho do Bahia no Brasileirão. No triunfo por 2x0 sobre o Atlético Mineiro, na 15ª rodada, ele parou o atacante Fred e viu o técnico Jorginho pedir o seu nome na Seleção Brasileira.
As boas atuações chamaram a atenção até de equipes europeias, como o Benfica, por exemplo. Torcedor declarado do Bahia, o goleiro garante, no entanto, que quer permanecer no Fazendão e fazer história com a camisa tricolor.
“Estou muito tranquilo, focado no Bahia. As sondagens, se aparecerem, eu deixo para o Bahia e o meu empresário resolverem, não estou preocupado em ir embora, estou focado, jogar a Série A é um sonho que eu estou realizando e quero jogar sempre bem para ajudar o Bahia, fazer história e colocar o clube na Copa Libertadores”, disse, confiante.
Encontro com o ídolo
O duelo contra o Sport vai marcar também o encontro de Jean com o ídolo Magrão. O goleiro rival, que ainda é dúvida para o confronto em Salvador, desperta a admiração do camisa 1 tricolor. Os dois, inclusive, estão em pontos opostos quando o assunto é idade. Enquanto Magrão, 40 anos, é o goleiro mais velho atuando no Brasileiro, Jean é o mais jovem entre os titulares, com apenas 21.
“Muitas coisas que ele (Magrão) tem eu queria ter. Se eu chegar na idade dele jogando, vai ser uma grande honra, ele é um goleiro excepcional, sou admirador do trabalho dele. Uma coisa que eu não tive a oportunidade foi a de trocar de camisa com ele. Na final, eu comemorei bastante e acabei esquecendo. Nesse jogo, que ele possa trocar de camisa comigo para eu ter a de mais um ídolo guardada”, explicou Jean, se referindo ao duelo da final do Nordestão.
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Redação iBahia
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