Na primeira entrevista após a efetivação confirmada pela diretoria do clube, Preto Casagrande se mostrou feliz e agradecido com o apoio que recebeu dos jogadores. No entanto, ele sabe que para ter a confiança do grupo e seguir com o trabalho, é preciso respeito entre as partes.
"Se eu disser que não fico feliz vou ser hipócrita, se disser que isso não muda meu comportamento também. Mas não quero só que eles gostem de mim, quero que eles me admirem como treinador e me respeitem. O respeito é fundamental, não só comigo, mas entre eles também. A maneira como eles se manifestaram me deixa feliz".
O temperamento forte dos tempos de jogador serviram de aprendizado para que o agora comandante seja mais equilibrado emocionalmente como o próprio admite. "O cara tem que evoluir né? Eu não tinha inteligência emocional, quando eu jogava descontava tudo em alguém lá dentro. Hoje sou um cara mais maduro, tenho dois filhos para quem eu tenho que dar exemplo. Então cabe a mim ter essa inteligência emocional na beira do campo. Saber que meu exemplo vai ser seguido pelos atletas e por quem me admira", afirmou.
Diante da primeira chance na função na carreira, Preto fez questão de lembrar do primo Caio Jr, que era treinador, e faleceu na queda do avião que levava a delegação da Chapecoense, na Colômbia, ano passado. "Assim, eu comentei na semana passada que uma referência de vida para mim era o Caio Jr. Meu primo, que eu tinha muita admiração, que eu aprendia muito nas conversas quando ele frequentava minha casa, dos treinamentos. É um cara que eu guardo com muito carinho, de tudo aquilo que ele me passou. É um dos caras que eu gosto de referenciar, porque é um anjo que a família tem. Sempre foi um cara exemplo".
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Redação iBahia
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