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Fernando Miguel descarta o clima de revanche para a partida de hoje (Foto: Arquivo CORREIO) |
O Ceará está atravessado na garganta dos rubro-negros há dois anos. O adversário das 22h de hoje foi o carrasco do Vitória em 2013 e 2014. Pelo terceiro ano consecutivo, os dois clubes voltam a se cruzar na Copa do Nordeste e o Leão está cheio de vontade de devorar um prato frio. A vingança pode começar a ser servida logo mais, no estádio Castelão, em Fortaleza. O jogo de volta da semifinal será sábado, às 16h20, no Barradão. Os jogadores rubro-negros garantem que o clima de revanche ficará apenas na arquibancada, mas admitem que a eliminação precoce no estadual aumentou a importância da competição regional. “A partir do momento que saímos do Baiano, trouxemos pra nós uma pressão desnecessária. É preciso tirar lição, aprender com o que passou. Nós queremos mais que tudo chegar a essa final”, disse o goleiro Fernando Miguel.“Não podemos entrar no clima de revanche. É outra história. A intenção é fazer um grande jogo e sair vivo para decidir no Barradão”, completou.
Retrospecto Lições não faltam diante do Ceará. Nas quartas de final de 2013, o Vitória venceu o primeiro jogo fora por 2x0, mas foi eliminado em casa após sofrer uma goleada por 4x1. A vergonha foi ainda maior nas quartas de 2014, quando o rubro-negro empatou o jogo de ida em 1x1 e amargou o sapeca de 5x1 em Fortaleza. “Temos que deixar os jogos que passaram no passado. Vamos jogar dois jogos agora para escrever história na Copa do Nordeste 2015. Não podemos jogar 2013 ou 2014”, prega o técnico Claudinei Oliveira. Para fazer uma história diferente, o comandante estudou o time do Ceará e quer atenção redobrada ao vice-artilheiro do Nordestão, Magno Alves, autor de cinco gols na competição (Max, do América-RN, tem seis). “Eles têm uma base tecnicamente muito boa. Se equivale à nossa e vai ser um parâmetro para a sequência do ano, pois também vão jogar a Série B. Magno (Alves) finaliza muito bem e temos que tomar cuidado com a flutuação dele entre os zagueiros”, alerta Claudinei. Agora é esperar a bola rolar para ver se o presente vai espantar os fantasmas do passado. “O jogo é decisivo e todas as divididas são importantes, mas não podemos esquecer que tem a volta. Temos que conhecer o regulamento, procurar fazer gols na casa do adversário, mas não pilhar muito os atletas e criar um clima de guerra. Os jogadores têm que entrar tranquilos. Não precisa maior motivação do que jogar uma semifinal de Copa do Nordeste com a camisa do Vitória”, entende o treinador. Protetor do gol rubro-negro, Fernando Miguel não jogou nas tragédias de 2013 nem de 2014. “Não vou ficar pensando em retrospecto. É tudo novo. É um novo tempo. Queremos mudar esse panorama de pecar em momentos decisivos. Vamos levar emoção e sentimento para esse jogo”.
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