Francês, italiano, de milho, integral. O pãozinho sagrado de cada dia sempre esteve presente no cardápio do brasileiro. No entanto, de uns tempos pra cá, ele vem ganhando fama de vilão. Isso porque conta com dois componentes que causam polêmica em muita dieta: glúten e carboidrato.
Quem é do time que corta o pãozinho, a primeira coisa a saber é: os carboidratos são importantes fontes de geração de energia e consequente de melhora de disposição e rendimento geral, segundo nutricionista esportivo Rubens Gomes.
O maior problema do pão - e que pouca gente sabe - é também um problema de toda a indústria alimentícia: assim como outros itens, o pão encontrado hoje na padaria, no supermercado é super processado. E alimentos processados contêm menos nutrientes e maior índice glicêmico (ou seja, maior quantidade de açúcar e gorduras).
E a explicação para isso é simples: "a fim de produzir mais pãezinhos, o processo de industrialização acrescentou aditivos químicos ao pão. Quando, na verdade, ele deveria contar com ingredientes básicos: farinha, Farinha, agua, sal e fermento - de preferência natural, o levain", explica uma das sócias da rede de pães artesanais Sagrado Boulangerie, Thais Cerdeira.
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"Nossos pães são todos artesanais, feitos com farinha certificada, sem conservantes e nenhum produto ou processo químico. E a fermentação é sempre longa. O que faz com que a própria levedura consuma a maior parte dos açúcares da massa, diminuindo o índice glicêmico, e melhorando a digestão e a saciedade", explica.
Para exemplificar Thais conta: "Imagine que, quanto mais fermento você coloca em uma massa, mais ela cresce, certo? A fermentação é um processo que acontece naturalmente na farinha. No entanto, o fermento - e outros aditivos - aceleram esse processo. Enquanto um pãozinho de fermentação natural demora até 48 horas para ficar pronto para assar, o pão ‘industrializado’ fica pronto em duas horas".