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Biscoito recheado vicia tanto quanto cocaína, diz estudo

Para os pesquisadores, as comidas gordurosas e doces demais podem ser consideradas viciantes e tão prejudiciais à saúde quanto às drogas

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26/05/2015 às 13:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 1:51 - há XX semanas
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Um novo estudo americano mostrou que o biscoito da marca Oreo, considerado o favorito dos Estados Unidos, estimula o cérebro assim como os entorpecentes e ativa mais neurônios "centro de prazer" do órgão do que as substâncias alucinógenas.A marca do biscoito foi escolhida por ser o preferido no Estados Unidos, além de ser bastante palatável para as cobaias, ter altos níveis de açúcar e gordura e barato.
Com a ajuda de ratos de laboratório, eles descobriram outro fato curioso: assim como a maioria das pessoas, os roedores preferem comer primeiro o recheio da guloseima, para depois comer o biscoito propriamente dito. Para descobrir isso, os pesquisadores colocaram os ratos famintos em um labirinto em que, de um lado, eram recompensados com Oreo e, de outro, recebiam um bolinho de arroz. Depois, os animais poderiam escolher em qual área de recompensa queriam ficar e o tempo em que ficavam por lá foi medido. Com as informações em mãos, eles compararam os resultados com outro experimento semelhante, porém com diferentes substâncias como prêmio: de um lado, uma injeção de cocaína ou morfina e, de outro, um gole de soro fisiológico. Ao cruzar os resultados, os cientistas perceberam que os ratos condicionados com o biscoito ficaram tanto tempo no lado de recompensa quanto os ratos condicionados com as drogas. Além disso, ao analisar a ativação neuronal no centro de prazer do cérebro, foi possível ver que Oreos provocaram mais estímulos do que as substâncias alucinógenas. Para os pesquisadores, isso leva a crer que comidas gordurosas e doces demais podem ser consideradas como “viciantes” e tão prejudiciais à saúde quanto às drogas, com o fator agravante de que estão facilmente acessíveis no mercado. A pesquisa foi realizada por alunos e um professor de psicologia da Connecticut College.

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