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Jornalista morre em novo bombardeio na Síria

Ataques aéreos, bombardeios e ataques de infantaria foram registrados em redutos rebeldes da capital síria

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15/09/2013 às 12:37 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:19 - há XX semanas
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Novos bombardeios foram registrados em Damasco, capital da Síria, na manhã deste domingo (15). O ataque acontece um dia após o anúncio do acordo entre Estados Unidos e Rússia. Os dois países deram uma semana para o governo da Síria apresentar lista de armas. Pelo acordo, inspetores deverão estar em território sírio até novembro, com o objetivo de eliminar as armas químicas do país até meados de 2014.
De acordo com a Folha de S. Paulo, ataques aéreos, bombardeios e ataques de infantaria foram registrados em redutos rebeldes da capital síria. Os atentados apontam que o ditador Bashar al-Assad pode estar retomando a guerra contra os rebeldes após um recuo depois do ataque químico de agosto.
Nos ataques deste domingo, um jornalista que trabalhava para uma revista do governo morreu. Ele estava no noroeste da Síria, região que também foi atingida pelo bombardeio. Segundo a agência de notícias Reuters, ainda não foram informados números oficiais de mortos e feridos no atentado deste domingo.
Acordo EUA x Rússia
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que não haverá lugar a manobras ou qualquer opção que não seja uma completa aplicação [do plano] pelo regime de Bashar Al Assad. Em entrevista conjunta com Sergei Lavrov, Kerry destacou que, se o plano for implementado na totalidade, pode "acabar com a ameaça que as armas químicas representam, não só para o povo sírio, mas também para seus vizinhos".
Serguei Lavrov e John Kerry reuniram-se neste sábado, pelo terceiro dia consecutivo, para delinear um plano de controle do arsenal químico sírio. De acordo com as Nações Unidas, o conflito na Síria, onde a contestação popular ao regime degenerou em guerra civil, fez mais de 100 mil mortos desde 2011 e perto de 2 milhões de refugiados, que têm sido acolhidos sobretudo na Jordânia, Turquia e Líbano.

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