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Claudia Leitte exalta o samba-reggae, gravado no Pelourinho

Cantora recebeu o rapper Hungria e a banda Olodum na gravação e fez referências a Michael Jackson, Sarajane e Luiz Caldas

Redação iBahia • 11/12/2018 às 20:06 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:59 - há XX semanas

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O Pelourinho foi o cenário escolhido por Claudia Leitte para gravar seu novo clipe, na tarde desta terça-feira (11). 'Saudade', canção com um toque de samba-reggae, pop e axé, traz uma parceria da loira com o rap Hungria e a banda Olodum.

Confira bastidores da gravação do novo clipe de Claudia Leitte, gravado no Pelourinho!

Foto: Guinho Santos | iBahia

Para a filmagem, Claudinha, que foi acompanhada atentamente por fãs, turistas e curiosos, buscou uma referência em Michael Jackson, que gravou 'They Dont' Car About Us', no mesmo local e também com o Olodum. Com direito a camisa da banda como figurino e presença de figurantes 'policiais' com uniformes usados na década de 90, a artista contou que se inspirou na estrela internacional e em outros dois astros baianos.

Larissa Tannus é fã da cantora há mais de dez anos. Foto: Priscila Morais | iBahia

"Eu era muito pequena. Na minha cabeça, Michael Jackson e Luiz Caldas eram a mesma pessoa. Na cabeça de criança mesmo. Conversei sobre isso com Chico (Kertesz) e a gente começou a falar sobre as minhas referências, os discos que eu ouvia. A gente fez uma releitura, que é uma adaptação que Sarajane fez, não é ao pé da letra. Fiz Luis Caldas também, até chegar no Babado Novo (sua antiga banda)", explicou Claudia.

Além de gravar exatamente em frente à casa que Michael gravou, Claudinha escolheu também outros cenários especiais para o clipe. Entre eles está sua casa, no bairro da Saúde: "engraçado é que eu sempre me vejo lá. Eu vou para ali, independente de não ir fisicamente, pra me encontrar. Eu não tenho como, não existe possibilidade de eu não me nortear pelas minhas raízes. É muito maior que eu e eu nem acredito que isso se transformou em uma música que tem essa temática".

Segundo a artista, a canção foi uma parceria dela com Tatau e Deus. "Se eu disser que fui eu que comecei fazendo, é mentira. Acredito que veio do coração de Deus, Tatau trouxe a essência disso pra mim. A gente começou a escrever pela internet, no WhatsApp, e tudo está no ar. Esse é um momento bom pra gente falar disso. Não é um resgate de nada, é só uma memória incrível que eu tenho e que eu quero que as pessoas vejam", contou.

Por falar em saudade, que leva o título da música, Claudinha se emocionou ao relembrar o que sente mais falta em sua vida: "de algumas pessoas. Só de gente. Nunca tive saudade de coisas. Hoje eu fui na minha casa e achei engraçado como ela está cada vez menor. Tá pequena e eu achava que era uma mansão. As coisas são muito pequenas, as pessoas que são grandes. Eu sinto falta de minha vó, pessoas que não posso mais tocar. Tenho muita alegria de ter gente em minha volta, família, meus amigos... Isso é uma coisa muito especial. Então, só tenho saudade de gente".

O dueto com o rapper Hungria, que esteve presente na gravação, foi uma realização pessoal para o artista. "É uma parceria completamente diferente. Agradeço primeiramente a Deus porque é um sonho gravar com uma artista deste patamar. Recebi uma mensagem inesperada dela, falando deste projeto novo que ela tinha pro Carnaval e nos encontramos para concretizar os assuntos. Estou muito feliz por isso", afirmou. A parceria, inclusive, deve se repetir no Carnaval: "estamos fazendo um projeto para subir no trio juntos, sim".

Foto: Priscila Morais | iBahia

Enquanto Claudia mostrava seu talento diante das câmeras, ao lado dos convidados, por trás delas Chico Kertezs comandava toda a operação. Para ele, diretor do videoclipe, a canção traz memórias afetivas. "É uma música que fala do abadá, das fotos e da lembrança, então construímos um roteiro contando a história do samba-reggae. É uma forma que ela deu de homenagear a Bahia e exaltá-la. É uma música que fala da Bahia, que traz a batida da gente, em um momento que a gente vê tanta gente fazendo o caminho oposto, puxando as vias sertanejas", pontuou.

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