Prestes a estrear o programa "Pipoca da Ivete" no domingo (24), na TV Globo, Ivete Sangalo relembrou uma tragédia que a marcou durante a adolescência. Durante entrevista ao Extra, a cantora falou sobre a morte do irmão Marcos, quando ela tinha apenas 16 anos.
"Eu perdi um irmão, isso me fez não pipocar, embora eu estivesse destruída por dentro. Tive contato com uma tristeza muito estranha, fiquei impotente", disse a cantora.
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"Eu não tinha outra saída senão seguir, ou eu morria junto com ele. Marcos foi um cara que ensinou muito pra nós todos da família. Os medos existem, são intrínsecos, estão debaixo do meu tapete. Eu quero varrê-los para fora", completou Ivete.
Para a baiana, o mundo precisa retomar os valores e a humanidade, "Faltam empatia, valores, as pessoas perderam essa vontade de olhar para o outro. Sobra ansiedade. Ataques coletivos, coisas muito loucas estão acontecendo", iniciou.
"Por mais que a gente tenha melhor acesso à informação, comportamentos perigosos estão sendo sinalizados. Eu não me habituo, não naturalizo. É muito angustiante. Sigo na minha missão de levar alegria às pessoas", completou.
Papo aberto
Ainda durante a entrevista, Ivete Sangalo falou sobre a criação de Marcelo Sangalo, filho mais velho da cantora e fruto do relacionamento com o nutricionista Daniel Cady.
"O que dizem ser um papo aberto sobre sexo, pra mim é necessário e fundamental. Eu tenho que ajudá-lo a compreender as coisas que ele está vivendo e vai viver, da forma mais orgânica e esclarecida possível", contou.
A puberdade está nele, eu não inventei as perguntas, os porquês. Quando você trata esse assunto como algo genuíno e natural, tira da criança muitos riscos que são jogados para debaixo do tapete. E segurança só vem com informação. No dia em que a sexualidade deixar de ser um tabu, a vida de nossas crianças será bem mais livre e melhor", disse, por fim.
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