A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) pedirá nessa sexta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja retirada do ar a propaganda de Geraldo Alckmin (PSDB) que fala sobre problemas serem resolvidos a "bala". A inserção está sendo veiculada durante esta sexta-feira, primeiro dia de campanha na TV. Com o mote "Não é na bala que se resolve", a peça publicitária é inspirada em uma propaganda inglesa contra violência armada e mostra a imagem de uma bala que quase atinge a cabeça de uma criança.
A advogada Débora Guirra está trabalhando na minuta da representação. Ela destaca que, na visão da campanha de Bolsonaro, a lei eleitoral foi infringida pelo uso de computação gráfica e pelo fato de o candidato tucano não ocupar 75% do tempo da propaganda.
- Vamos fazer a representação pedindo para retirar a propaganda do ar. Primeiro, porque usa computação gráfica e vários recursos de montagem que a lei proíbe. Está fora do que a lei estabelece. E o candidato, que deveria participar de 75% da propaganda, nem aparece - afirmou Débora ao GLOBO.
A campanha pretende recorrer também para que seja retirado do ar o vídeo do jingle publicado pelo candidato do PSDB em redes sociais. Na peça, Bolsonaro aparece em uma tela com emojis vomitando com o áudio "não dá pra errar de novo". A campanha de Bolsonaro entende que há uma associação depreciativa.
Conheça o primeiro filme da nossa campanha! Baseada no comercial "Guns kill: Kill guns", a peça fala de como os problemas do Brasil não serão resolvidos na bala.#EquipeGA pic.twitter.com/JuDp5WuHAt
— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) 30 de agosto de 2018
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Redação iBahia
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