As taxas de juros de crédito consignado estão em trajetória de queda e o consignado segue como a linha mais barata do mercado no país para o crédito pessoal. Nesta modalidade, o banco irá descontar as parcelas diretamente do salário do cliente. O desconto em folha reduz o risco de calote para a instituição financeira.
De acordo com dados do Banco Central (BC), enquanto as linhas de empréstimo pessoal tradicional têm juros que podem chegar a 22,2% ao mês, as do consignado variam entre 1,22% a, no máximo, 6,27% ao mês.
Embora as taxas ainda sejam as mais baixas do que outras modalidades, o empréstimo consignado também requer atenção de quem está interessado. O principal cuidado é no planejamento. O banco cobrará as parcelas diretamente da folha salarial. Assim, o tomador do crédito não pode esquecer que o salário não será mais integral e deve adequar seus gastos à nova realidade.
— Pode ser uma boa saída em caso emergencial, para conter uma dívida, mas ele pode não resolver o problema e levar a outros ainda maiores. Isso porque o padrão de vida é diminuído drasticamente, com redução no salário que pode chegar a 35%. Por isso, é importante fazer uma boa análise se o valor descontado não fará falta no pagamento dos compromissos essenciais mensais — explica Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).
Para obter o consignado, o interessado precisa comprovar vínculo empregatício com uma empresa, seja aposentado ou pensionista do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou funcionário público.
Não acumule diversos empréstimos
Para especialistas em educação financeira, um cuidado a ser adotado é não contratar dinheiro por outras linhas de crédito. Como o consignado é limitado, é comum que algumas instituições ofereçam outras linhas para complementar o montante desejado.
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Redação iBahia
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