A Black Friday se popularizou no Brasil e em vários países nesta década, mas você sabe começou a megaliquidação que ganhou fama mundial? A superpromoção foi criada nos Estados Unidos. Por lá, a maior queima anual de estoques acontece logo depois do feriado de Ação de Graças, para preparar as lojas para as vendas do Natal. A Sexta-feira Negra, no entanto, não foi batizada pelo varejo.
O termo foi usado pela primeira vez pelo mercado financeiro americano, em 1869, quando investidores que compravam ouro para vender o metal mais caro viram o mercado entrar em colapso numa sexta-feira. Investidores perderam muito dinheiro, e o dia ficou conhecido como Black Friday, ou seja, Sexta-feira Negra.
A primeira ligação com o varejo surgiu na década de 1950 ou 1960, na Filadélfia, também nos Estados Unidos. Policiais reclamavam do trânsito e do alto fluxo de motoristas e pedestres nas ruas para fazer compras, o que tradicionalmente ocorria na sexta-feira e no sábado seguintes ao feriado de Ação de Graças. Com as ruas tomadas, os lojistas aproveitavam para baixar preços e vender mais.
Os varejistas, porém, não gostavam da associação da megaliquidação com o tráfego intenso e a poluição, e tentaram mudar o nome do evento para Big Friday. Mas a tentativa não surtiu efeito.
Foi somente na década de 1990 que o termo ganhou repercussão nacional nos Estados Unidos, e a data foi adotada por todo o comércio. Nos anos 2000, a Black Friday ganhou grandes proporções e tomou conta do mundo.
No Brasil, a Sexta-feira Negra acontece desde 2010. A primeira versão ocorreu exclusivamente no e-commerce. Hoje, é um megaevento que deixou de ser apenas do varejo para abranger serviços e até produtos de instituições financeiras.
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Redação iBahia
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