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SALVADOR

Dançarino morto entrou em território do Bande do Maluco

Ele estava perdido na Nova Constituinte e procurava sem saber uma pessoa ligada a uma facção rival

Redação iBahia • 22/06/2016 às 19:22 • Atualizada em 29/08/2022 às 19:59 - há XX semanas

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Foto:Reprodução/Facebook
Guiado pelo GPS, o dançarino e produtor Marcos Venício Santos de Jesus, 32 anos, queria chegar em Vista Alegre. No entanto, acabou parando na Nova Constituinte, em Periperi, território da facção Bonde do Maluco (BDM), local onde foi atacado a tiros e pedradas, na tarde de terça-feira.Segundo uma moradora da região, ele procurava sem saber uma pessoa ligada a uma facção rival. Marcos Venício, dançarino da banda Guetto é Guetto, morreu nesta tarde. “Ele estava de moto e visivelmente perdido. Perguntou como fazia para chegar em Vista Alegre, porque tinha que pegar o dinheiro na mão de um tal Jefinho para pagar a banda que produzia, a Hit Hall’s”, disse a mulher, que inicialmente não reconheceu o dançarino. “Eu o via com os dreads, mas como ele estava sem, nem liguei o nome à pessoa. Só alguns minutos depois que o reconheci, quando caído e coberto de sangue”, contou a mulher. De acordo com ela, por volta das 15h, Marcos Venício entrou na Rua Ana Cristina, que liga a Nova Constituinte a localidade do Congo. Ele queria sair a logo da Nova Constituinte e entrou por conta própria na Rua Ana Cristina, onde parou a moto em frente a um lava-jato. Daí, desceu e falava no celular, como quem quisesse confirmar o endereço com alguém. “Então, entrou em um bêco, onde subiu uma escadaria. Foi quando ele perguntou a um grupo de rapazes sobre um tal de Jefinho e que tinha que pegar uma encomenda na mão dele. Esse Jefinho é do grupo rival. Ele estava no lugar errado, na hora errada e falado com as pessoas erradas”, contou a moradora.Segundo ela, cerca de dez minutos após o dançarino entrar na Rua Ana Cristina, os tiros foram disparados. “Foram bem uns dez que escutei. Entre um disparo e outro, a gente ouvia ele dizendo: ‘Porque isso? Porque isso?’. Foi terrível o que fizeram com ele. Quando cheguei para ver, ele estava lavando de sangue e a massa encefálica exposta por causa das pedradas na cabeça”, relatou. Procurado pelo CORREIO, o delegado Nilton Borda, titular da 5ª Delegacia (Periperi), disse que esta é uma das versões que estão sendo investigadas. “Essa informação chegou até nós, assim como outras, a exemplo que o atacaram para roubar a moto, mas não há nenhuma confirmação de nenhuma versão até agora. Tem que quer bastante embasamento para falar”, declarou o delegado.

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