O desaparecimento do empresário Fábio Carmel, na Avenida Bonocô, em Salvador, completa um mês no domingo (12). A família dele, representada pela irmã Jamile Carmel, reclama da falta de informação sobre o caso.
Ao iBahia, ela afirmou que não tem atualizações do caso há pelo menos uma semana. Segundo Jamile, a Polícia Civil argumenta que não dá detalhes do caso para não prejudicar as investigações.
“Eu entendo, mas pelo menos poderiam nos informar o mínimo. Porque fica a sensação de descaso. Hoje, eu ando apavorada. Não sei o que aconteceu, não sei se foi um assalto, um crime encomendado. Não sei com o que eu estou lidando”, lamentou.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que a “apuração está em andamento” e também informou que “por ora, detalhes não podem ser divulgados, para não interferir no andamento das investigações".
A irmã do empresário afirmou que o laudo com as imagens da câmera de segurança de uma das estações metrô, que fica localizada na região, só ficou pronto na última sexta-feira (3). “Se eu te falar que sei muito, estou mentindo. Só sei que meu irmão ficou sem gasolina, parou em um posto, e depois foi colocado à força em um carro”, disse ela.
Fábio Carmel tem 45 anos e três filhos. Na época do desaparecimento, Jamile revelou que ele estava sendo ameaçado há quatro meses.
Ao parar no posto sem combustível, ele chegou a ligar para um funcionário ir ao seu encontro para ajudá-lo. Chegando lá, o homem não encontrou patrão, localizando apenas o veículo no local indicado. Além disso, chamou atenção à época o fato de que dentro do carro havia cerca de R$ 11 mil em espécie, que ficaram intactos.
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