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SALVADOR

Alagamentos em ruas do Uruguai complicam vida de moradores

Água chegou ao joelhos de alguns moradores em transversais da Rua Luiz Régis Pacheco

• 06/01/2016 às 14:32 • Atualizada em 01/09/2022 às 7:07 - há XX semanas

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Moradores do Uruguai estão sofrendo com os alagamentos causados pelas chuvas dos últimos dias. Na manhã desta quarta-feira (6), muitos tiveram dificuldade para sair de casa para trabalhar, como o vidraceiro Jeanderson Alves, 18 anos. Ele mora na Travessa São Domingos, que fica próximo à Rua Luiz Régis Pacheco.A água já estava quase nos joelhos quando ele resolveu sair de casa para ir ao trabalho. Como a passagem estava complicada, ele optou por usar uma bermuda e chinelos e não estragar a roupa do trabalho. “Não adianta usar sapatos nessa situação. Se colocar calça e sapato é possível ficar pelo caminho”, disse o vidraceiro, enquanto segurava a bermuda e tentava se proteger da chuva forte.
Moradores fazem malabarismos para andar em ruas do Uruguai (Foto: Amanda Palma)
Thiago Bonfim, 23 anos, também resolveu colocar os pés na água para preservar a roupa até chegar ao trabalho. Ele faz o percurso a pé e precisou de um malabarismo para conseguir se equilibrar sem cair na água e ainda segurar tudo que era necessário para chegar ao serviço. Então, suspendeu as calças até os joelhos e levou os sapatos na mão, enquanto segurava um casaco por cima da cabeça para tentar não se molhar tanto.“Toda vez que chove isso acontece. Qualquer chuva fina isso aqui já enche, hoje está até melhor do que ontem quando choveu por mais tempo e a água quase invadiu as casas”, contou o morador. Thiago diz que tem receio de contrair alguma doença já que a água é suja e arrasta o lixo que fica pela rua, mas não tem outra escolha.Já a vigilante Maria da Conceição Dias, 36 anos, que trabalha à noite, já teme pelo que pode acontecer ao longo da madrugada. “Eu vou trabalhar e fico preocupada com o que pode acontecer, se a água vai conseguir invadir ou não”, disse. A construção da casa já foi projetada pensando nos alagamentos constantes: são três batentes acima da calçada, mas ainda assim, a força da chuva quase estragou todos os móveis de Maria.“A água chegou aqui na porta, só não entrou porque eu consegui empurrar e fiquei tentando escoar para a rua”, contou. Para evitar outros danos, ela já colocou a máquina de lavar em cima de alguns tijolos e forrou com plástico. “Já coloquei aí para não perder minha máquina”, disse.A comerciante Gildete Meireles não teve como evitar o prejuízo. Moradora da Travessa Polivalente, ela é dona de uma mercearia que funciona na garagem de casa. Com o volume intenso de chuvas, a rua também alagou e se tornou impossível que qualquer cliente aparecesse para comprar alguma coisa. “É um prejuízo porque ninguém sai de casa com um tempo assim. Já fizemos algumas reclamações, mas ninguém vem consertar isso. Desde 2011 que essa rua alaga”, contou.Contorno O tempo chuvoso mudou completamente a paisagem vista da Avenida Contorno. No início da manhã desta quarta, quase não dava para ver o mar, nem as embarcações estacionadas na Marina. O trânsito não foi afetado pela chuva, mas os motoristas reduziram a velocidade para evitar acidentes.Em frente à Igreja da Conceição da Praia, no Comércio, uma grande poça se formou, atrapalhando o tráfego dos veículos. Outras ruas e avenidas do bairro também foram afetadas pelas chuvas. Próximo à estação de trem da Calçada, o trânsito ficou lento por causa do grande alagamento.
Correio24horas

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