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SALVADOR

Guardas municipais suspendem atividades por 48h

A categoria pede melhores condições de trabalho e um regime disciplinar menos militarizado

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03/03/2015 às 18:10 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:19 - há XX semanas
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Os guardas municipais de Salvador decidiram suspender as atividades por 48h em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (3), na sede da Guarda Municipal, localizada na Av. San Martin. De acordo com Bruno Cruz, diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), a categoria pede melhores condições de trabalho e um regime disciplinar menos militarizado, já que a guarda se trata de uma instituição de caráter civil. "Falta equipamento de proteção individual, viaturas adequadas à nossa função - e não carros de passeio -, cursos de taser e armamento. Somos 1290 guardas em toda a cidade e só temos 6 armas calibre 12 para trabalhar. Os policiais que estão com arma nas ruas é porque pagaram o curso, o porte de arma e o próprio equipamento", denunciou.
A categoria pede melhores condições de trabalho e um regime disciplinar menos militarizado
O sindicato denuncia ainda que os profissionais têm de comprar fardamento e equipamentos de proteção individual. "A prefeitura não compra nada, saímos para trabalhar com o nosso dinheiro", explicou Cruz. A reivindicação da Guarda Municipal já tinha causado outra paralisação de 24h em dezembro de 2014. Após a assembleia desta manhã, os guardas municipais seguiram em direção à Câmara a fim de tentar impedir a aprovação de um regime disciplinar encaminhado pela prefeitura aos vereadores. Segundo Cruz, uma reunião entre os servidores e os vereadores foi marcada para a tarde desta quarta-feira (4). "Nós não estamos parados, a instituição é que nos força a não trabalhar. Antes a Transalvador também era comandada por um coronel da PM. Perceberam que a Transalvador é uma instituição civil, que tem de ser coordenado por um civil. O que nós queremos, é o que o mesmo aconteça com a guarda", comparou. Segundo Cruz, se não houver acordo entre gestão municipal e servidores, uma assembleia marcada para a manhã da quinta-feira (5), na sede da guarda, deve dar o indicativo de greve e os novos rumos da mobilização.
Correio24horas

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