Em nota enviada à imprensa neste sábado (20), o comando do 2º Distrito Naval negou que a Marinha se recusou a socorrer uma idosa que foi atropelada perto da Base Naval de Aratu, no subúrbio de Salvador, na quinta-feira (18). Na manhã de ontem, um grupo com cerca de 30 pessoas fechou o trânsito na BA-528, na altura do quilômetro 10, em protesto contra o atendimento dado ao acidente.
A população contou à polícia que a Marinha, que fica próximo ao local do acidente, se recusou a socorrer a mulher ferida, uma idosa de 89 anos. A população contou à polícia que a Marinha, que fica próximo ao local do acidente, se recusou a socorrer a mulher ferida.
Segundo a Marinha do Brasil, os militares de serviço na Base Naval de Aratu "adotaram todas as medidas de apoio ao pedido de socorro recebido, assim que acionados por pessoas que presenciaram o acidente". O Comando Naval relatou que entrou em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao saber que uma ambulância já estava a caminho.
"Eles [os militares] confirmaram que o veículo já se encontrava em deslocamento, a cerca de dez minutos do local do acidente, tempo inferior ao considerado necessário para acionamento e prontificação dos meios de socorro da própria Marinha", diz a nota.
Os manifestantes ficaram revoltados com a ação da Marinha, e usaram pneus, galhos e colchões queimados para bloquear o trânsito na região, no sentido São Tomé de Paripe. A idosa foi socorrida no local por uma ambulância do Samu.
Uma sindicância foi instaurada na Base Naval de Aratu para investigar o que aconteceu. O prazo de conclusão da investigação é de até 40 dias.
Leia na íntegra, abaixo, a nota enviada pela Marinha do Brasil
"Em esclarecimento à matéria “Moradores fazem protesto e bloqueiam o trânsito em São Tomé de Paripe”, publicada no site Correio 24 horas no dia de ontem (19/Set), sobre atropelamento ocorrido nas proximidades da Base Naval de Aratu (BNA), a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN), esclarece que os militares de serviço na BNA, no último dia 17 de setembro, adotaram todas as medidas de apoio ao pedido de socorro recebido, assim que acionados por pessoas que presenciaram o acidente.
Dessa forma, após informados de que uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) já fora solicitada, os militares entraram em contato telefônico com aquele Serviço e confirmaram que o veículo já se encontrava em deslocamento, a cerca de dez minutos do local do acidente, tempo inferior ao considerado necessário para acionamento e prontificação dos meios de socorro da própria Marinha. Conforme previsto, a ambulância do SAMU chegou ao local dentro do prazo informado aos militares e prestou os primeiros socorros à vitima no local.
Para o competente esclarecimento do ocorrido, será instaurada uma sindicância pela BNA, cujo prazo inicial de conclusão é de até 40 (quarenta) dias".
Matéria original: Correio24Horas
Marinha nega ter se recusado a socorrer idosa atropelada
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