As obras para a construção da Linha 1 do metrô de Salvador vão receber R$ 110 milhões da Caixa Econômica Federal. A informação foi confirmada nesta terça-feira (7), após uma reunião entre o governador Rui Costa e e o presidente do banco, Miriam Belchior. Além da verba destinada às obras, governador e presidente da Caixa discutiram a respeito do projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O valor será repassado diante dos serviços já prestados pela concessionária.
Obras do metrô na BR-324Na quarta-feira (1º), a adutora principal que integra o sistema de abastecimento da Região Metropolitana de Salvador (RMS) na BR-324, foi rompida durante as obras de instalação do metrô. Nesta terça-feira (7), Os técnicos e operários da Embasa concluíram na manhã do trecho alternativo de dutos, que faz o desvio do ponto onde houve o rompimento. Segundo a Embasa, a água foi religada e a tubulação está funcionando em fase de testes, mas ainda não está com carga total. Veja nota da CCR sobre a falta de água na cidade Uma parte (35%) da população de Salvador está sem água há sete dias, mas os bairros que correm o risco de ficar sem água chega a 60%. No entanto, segundo o presidente da Embasa, Rogério Cedraz, é possível que alguns setores mais críticos ainda sofram com a falta de água até quinta-feira (9). “Para esses, a gente vai continuar levando os caminhões-pipa”, disse. Segundo ele, há pelo menos 35 caminhões sendo utilizados para distribuir água na cidade. Eles são abastecidos nas estações da Bolandeira e de Candeias, mesmos locais que a Embasa utiliza para abastecer a cidade. O Ministério Público disse ter enviado um ofício à empresa solicitando detalhes sobre o acidente, como causas, interrupções e soluções apresentadas. Segundo Cedraz, técnicos da própria Embasa farão uma investigação sobre o acidente, depois de solucionado o problema do abastecimento. “Toda a equipe da Embasa e da CCR, nesses últimos dias, tem trabalhado quase 24 horas na resolução do problema”, declarou. Ontem o prefeito da capital, ACM Neto (DEM), cobrou da Embasa e da CCR Metrô Bahia uma solução rápida para a crise, e se solidarizou com a população. Carros-pipa que prestam serviço à prefeitura foram colocados à disposição. “Fatalidades podem acontecer, mas, depois de cinco dias, é inadmissível que a CCR e a Embasa não tenham tido capacidade para produzir uma solução”, queixou-se. O presidente da Embasa, Rogério Cedraz, pediu desculpas à população. “Uma grande estrutura foi montada para que a gente pudesse conseguir uma solução. A gente pede desculpas à população, porque sabe que cinco dias sem água é bastante complicado, mas o problema que nós tivemos foi muito complexo, porque envolvia até riscos”, disse.
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