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SALVADOR

Prefeitura estima que drenagem em Campinas termine quinta

Mais de 140 famílias ficaram desabrigadas por conta do temporal. Lixo agravou o alagamento da área

• 06/01/2016 às 21:47 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:52 - há XX semanas

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A previsão da Secretária Municipal de Manutenção (Seman) é de que, após 10h de operação de desobstrução, seja concluída na manhã da quinta-feira (7) a drenagem da área alagada por conta da chuva no bairro de Campinas de Pirajá, em Salvador.
A presença de esgoto com a água da chuva foi responsável pela obstrução de canal que causou inundação no bairro e desabrigou cerca de 140 famílias. De acordo com o secretário municipal de manutenção (Seman), Marcílio Bastos, a ligação do esgoto com áreas pluviais foi descoberta durante o processo de drenagem do local.
“No passado, antes do programa Bahia Azul, era comum lançar esgoto em áreas pluviais. Algumas dessas ligações ainda existem e são descobertas quando é feita alguma operação”, disse Bastos. Entre os resíduos encontrados estavam garrafas pet e botijões de gás.
Foto: Lara Barros/CORREIO
“Outro agravante é o fato de ser uma área baixa, um vale”, completou o secretário, sobre a região que concentra água da chuva de bairros vizinhos. A rua Luan Braga começou a inundar na noite da segunda-feira(4). As famílias desabrigadas foram alojadas em um abrigo instalado na laje de um prédio, localizado na Rua Bolívia.
A cozinheira Marinalva dos Santos, 38, está desde ontem no abrigo com o filho. O marido dela optou por continuar na casa. “Estou muito preocupada. O céu está todo armado. Tenho medo que chova mais e que a situação fique pior”, lamentou ela.
Foto: Lara Barros/CORREIO
Com a continuação das chuvas, algumas pessoas que ainda não tinham abandonado suas casas tiveram de ser resgatas de bote por equipes do Salvamar na manhã quarta-feira(6). De acordo com a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), essas famílias ainda não foram cadastradas e o número de desabrigados é maior que os 140 já registrados.
O Secretário de Promoção Social, Bruno Reis, informou que está sendo oferecido serviço médico, alimentação e cobertores para as pessoas atingidas. “As famílias receberão indenização de até três salários mínimos para a compra de móveis e eletrodomésticos. Quem não puder voltar para o imóvel receberá um auxílio moradia de R$300”, disse Reis.
Correio24horas

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