Professores da rede particular de ensino confirmam paralisação de 24h hoje, mesmo já tendo deflagrado greve para esta terça-feira (29). A categoria vai se reunir com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA), nesta segunda-feira (28), às 14h, na sede da instituição, segundo o diretor do Sindicato dos Professores da Bahia (Sinpro-BA), Allysson Mustafa. Já nesta terça (29), às 8h, no Teatro Jorge Amado, na Pituba, os professores vão realizar uma assembleia para definir os rumos do movimento. “A greve independe da negociação”, frisa Mustafa. O diretor do Sinpro explica que a paralisação não pode ser vista como início da greve porque existem implicações jurídicas diferentes entre as duas que envolvem, inclusive, aviso prévio ao sindicato patronal e ao Estado. O presidente do Sinepe-BA, Natálio Dantas, porém, diz que isso não foi feito. “Vou me reunir com o conselho patronal, pela manhã, para decidir se vai haver a mesa de negociação à tarde, já que eles estão confirmando a greve. Os professores têm obrigação estatutária de nos avisar e eles não avisaram nada. Em greve a gente não se reúne”, disse Dantas. O percentual de aumento reivindicado pelos professores é de 10% do ganho real mais 4,88% de correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os empresários, no entanto, ofereceram o reajuste de 5%. Ao todo, a pauta contém 58 reivindicações, entre elas saúde, segurança e condições de trabalho. “Não tem como fugir. Numa sociedade capitalista burguesa, a valorização do trabalhador é mediante um salário melhor”, diz Allysson Mustafa.
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