A prefeitura continua a juntar esforços para agradar os servidores municipais. A proposta de reajuste parcelado para todas as categorias foi de 6,41% (mesmo índice inflacionário de 2014), sendo 3,7% retroativo a maio e 2,71% a partir de 1º de dezembro. Dentro das etapas de fechamento do acordo, está marcada para hoje uma nova rodada de negociações com os servidores da Saúde. Os servidores municipais da Educação, entretanto, não aceitaram a proposta da prefeitura. De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Elza Melo, a proposta foi submetida à votação da categoria ontem. “Vamos continuar lutando para melhorar o índice e para que este não seja parcelado”, afirmou. A categoria reivindica um reajuste de 19,42%, sendo 13,01% referente ao mesmo percentual de aumento do piso nacional dos professores e 6,41% de reposição inflacionária. “Iremos paralisar as atividades durante 48 horas, na segunda (15) e terça (16)”. Segundo o secretário de Gestão da capital baiana, Alexandre Pauperio, a prefeitura está aberta a negociação. “O que a APLB pede é fora da realidade. Estamos em uma conjuntura econômica pouco favorável. Além disso, já temos todos os ganhos com a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) da categoria, plano de saúde e uma série de outros benefícios”, disse. Após assembleia geral, os servidores municipais paralisaram as atividades ontem por 48 horas e devem permanecer parados até hoje. Amanhã haverá uma nova assembleia da categoria. “Não vamos aceitar uma proposta como essa. Os servidores da Saúde, aposentados e de empresas públicas, por exemplo, não tiveram reajuste no ano passado”, afirmou o coordenador geral do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindiseps), Everaldo Braga.
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