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Veja como foi o primeiro dia de caça aos pokémons em Salvador

Campus da Ufba, Praça da Sé, região do Campo Grande e outros pontos bombaram com jogadores

Redação iBahia • 04/08/2016 às 18:17 • Atualizada em 28/08/2022 às 9:22 - há XX semanas

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O Farol da Barra é um dos lugares preferidos para selfies e fotografias. Mas na primeira manhã após o lançamento do jogo Pokémon Go no Brasil, as câmeras dos celulares procuravam os bichinhos do game mais baixado nas últimas semanas. Desde que foi lançado no Brasil na noite da última quarta-feira (3), a caça aos Pokémons, jogo inspirado no desenho japonês que se tornou febre mundial nos anos 1990, provocou mudanças na rotina nos pontos turísticos, em universidades e escolas.Foi lá no Farol que Fernanda Sales, 19 anos, conheceu o estudante de engenharia Uiran Passos, 25 anos, que lhe ensinou a capturar as criaturas pelo aplicativo. “Eu ia jogar logo à noite, mas fiquei com medo de sair na rua. Aqui ele me ensinou como capturar os Pokémons”, conta Fernanda. “À noite, quando lançou, já saí da aula procurando. Vim pela orla até o Farol e capturei vários”, conta Uiran animado, enquanto mira para uma nova captura. O estudante conta que organizou um grupo no WhatsApp onde reúne os viciados no jogo.

				
					Veja como foi o primeiro dia de caça aos pokémons em Salvador
Na Ufba, alunos se divertem com o jogo (Foto: Vinícius Gericó/CORREIO)
A Ufba, assim como o Farol da Barra, Praça da Sé, Pelourinho, escolas e shoppings centers foram os locais mais procurados pelos jogadores no primeiro dia. Para interagir com o aplicativo, é necessário utilizar o GPS, câmera e conexão com a internet. Pela câmera, o jogador interage com o ambiente em realidade aumentada enquanto os pokémons vão aparecendo na tela dos smartphones. Este é um dos motivos que levam aos usuários a se envolverem em acidentes durante a caça. Em Curitiba, dois adolescentes caíram em um lago ao tentar pegar os bichos.Por volta das 7h da manhã, estudantes da Ufba já andavam pelo campus de Ondina com os olhos voltados para os celulares. A dupla de funcionários da editora da universidade, Edson Sales, 27 anos e Gabriel Cayres, 27 anos, estavam ao lado da biblioteca central, atrás de mais pokemons. “Aqui na Ufba nos sentimos mais seguros e tem wi-fi”, justifica Sales.Enquanto explicava os outros motivos que o levaram a logo cedo estarem do lado de fora do trabalho, a dupla é interrompida por um estudante: “Vocês estão falando de Pokemon Go, né? Tem um Pikachu na portaria, mas não peguei porque estou atrasado para aula, mas vão lá depois”, alerta.A febre do jogo deixava quem não estava brincando curioso. Teve quem se assustou. “Oxe, o pessoal tá doido”, disse um estudante. Alheio às críticas e atento à pequena tela do celular, Cristian Ribeiro, 23 anos, foi à Ufba, mesmo sem se aluno, só para jogar. “Minha expectativa é de diversão, quero ir para as próximas etapas”, diz ao contar 100 pokémons no celular.

				
					Veja como foi o primeiro dia de caça aos pokémons em Salvador
Jogo já faz sucesso em Salvador (Foto: Marina Silva/CORREIO)
Para entrar no jogo, o jogador precisa baixar o jogo nas lojas para Android ou iPhone. A caçada começa com a escolha de um Pokémon, tal como era no início do desenho que inspirou o game. A partir daí o aplicativo irá interagir com os ambientes mostrados pela câmera e pelo mapa da cidade. É necessário caminhar pelos locais para encontrar os bichos.Os pontos de encontro dos jogadores, onde normalmente se formam os grupos, são as Pokestops. Neles é possível capturar outros pokémons, mas também acessórios que valem pontos no jogo como pokebolas, que aumentam as chances de acertar as criaturas na caçada. “Primeiro tem que achar e capturar. À medida que vamos interagindo com o aplicativo, alcançamos outras fases, como a dos duelos nos ginásios”, explica o estudante pontos, Arthur Carvalho, 18 anos. “A gente tem que ficar atento, como já ficamos normalmente ao andar pela cidade. Não dá para ficar com o telefone exposto e sair por aí em qualquer rua”, opina Thiago Hurbath, 21 anos, que também caçava pokémons.A falta de segurança na capital inclusive provocou o surgimento do primeiro Pokémon brasileiro, o “Bubassalto”. A piada faz referência ao risco de ter o celular roubado durante o jogo, a partir do nome do Pokémon “Bulbassauro”, da série original, também está presente no jogo.Logo após o lançamento do jogo, em Vila Velha, no Espírito Santo, um adolescente de 14 anos foi vítima de um assalto e teve o seu celular roubado. Ele estava acompanhado de um amigo, que conseguiu fugir no momento do assalto.

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