Brechós são boas alternativas ao consumismo
Foto: Mariana Heinz/Flickr/CC
Lembra da história da alemã que passou o ano inteiro sem fazer uma única compra? E a do casal que mudou hábitos, ficou um ano sem ir ao supermercado e economizou R$ 4 mil? Outro bom (e desafiador) exemplo de consumo consciente é o da engenheira Assya Barrette, que um dia percebeu que vivia com muito mais do que precisava.
Quando o pai da jovem morreu, ela logo tomou a providência de vender e se desfazer dos objetos que pertenciam a ele: inúmeras caixas de materiais de escritório, artigos de cozinha, roupas e móveis. Barrete, então, decidiu que não queria ser como ele nesse aspecto - o de acumular coisas inúteis, segundo ela relatou no site Collective Evolution.
Assya Barrette ficou 200 dias sem comprar nada de novo
Foto: Green High Five/Divulgação
A engenheira, que também tem um blog dedicado à sustentabilidade, se propôs a ficar 200 dias sem comprar nenhum objeto novo – as únicas exceções foram os alimentos, medicamentos e produtos de higiene. Fora isso, sempre que precisasse de algo, ela iria buscar o produto em brechós, sites de venda de usados ou simplesmente pediria emprestado a alguém. As lições assimiladas por ela foram as seguintes:
1. Descartamos demais sem necessidade – A quantidade de produtos de segunda-mão disponíveis assustou Assya. Segundo ela, são jogados fora objetos em bom estado enquanto novos são fabricados, o que não faz sentido.
2. Compras por impulso – Muitos dos itens usados que a jovem encontrava eram novos. As pessoas compram por impulso e acabam usando o produto poucas vezes ou, em alguns casos, nem tiram a etiqueta...
3. Estereótipo sobre produtos usados – Geralmente, as pessoas querem vender as roupas que não usam mais para os brechós, mas evitam comprar de segunda-mão.
4. Economia no bolso – A conta bancária da engenheira teve mais saldos positivos do que déficits.
5. Comprar de pessoas, em vez de empresas – Em suas compras por classificados, ela conheceu vendedores, em sua maioria honestos e gentis, e chegou à conclusão de que prefere dar seu dinheiro a pessoas do que a grandes corporações.
6. Eu não preciso – Assya aprendeu que nem sempre ela precisava daquilo que queria comprar. Às vezes, as coisas são apenas “legais de se ter”, por modismo.
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