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SUSTENTABILIDADE

Prédio da UFSCar inova com energia solar para incentivar instituições e empresas

• 19/01/2016 às 13:30 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:51

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Painéis foram instalados em gramado ao redor de prédio do campus
Foto: Carolina Carettin/CCS-UFSCar

O prédio do Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-Açúcar do campus de Araras (SP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem um diferencial: a energia que dá e sobra. Dotada de um parque de energia fotovoltaica próprio, formado por 80 painéis de captação de energia solar, a instituição inovou e quer servir de exemplo para outras entidades de ensino e empresas.

Hermann Hoffmann, diretor do programa, contou que a ideia surgiu com o aumento das tarifas de energia elétrica. Como o prédio é cercado por uma área gramada, foi cogitada a instalação de painéis e teve início o contato com a empresa alemã responsável pelas peças. “Nos tornamos autossuficientes e não pesamos para a universidade”, destacou ao portal G1.

O parque é formado por quatro módulos, cada um com 20 painéis de captação de energia solar instalados sobre uma estrutura de fibra de vidro usada pela primeira vez no país na construção de um centro fotovoltaico.

Os equipamentos e a instalação custaram R$ 180 mil e, pelas contas dos pesquisadores, o valor vai ser pago em oito anos ou menos

“Não é alumínio, não é ferro, não tem corrosão. É preciso apenas passar um pano com vassoura uma vez por semana”, afirmou. A estrutura pultrudada, constituída de plástico reforçado com fibras de vidro, também é montada sem desperdício de material e protege a área contra raios.

Equipamentos e instalação
Os equipamentos e a instalação custaram R$ 180 mil e, pelas contas dos pesquisadores, o valor vai ser pago em oito anos ou menos, dependendo dos reajustes das tarifas de energia elétrica.

“O custo da energia nesse período tende a aumentar, então esse intervalo tende a diminuir. Acredito que vai dar retorno antes”, explicou Hoffmann.

Estímulos
Se o retorno financeiro ainda pode demorar um pouco, os resultados ambientais e educativos já começam a ser sentidos. O sistema está gerando mais energia do que o que é consumido no prédio, criando um excedente que é creditado na conta de luz e que diminui a demanda pela energia proveniente de fontes de maior impacto para a natureza.

“Tivemos de nos adequar com a concessionária e instalar um equipamento que mede a geração e o consumo. Há momentos de consumo e momentos de devolução da energia para a rede, em que a gente injeta na universidade”.

Hoffmann contou que o parque se tornou ponto de visitação para estudantes, permitindo discussões sobre energia e meio ambiente, e que espera a proliferação de iniciativas de uso de energia limpa, o que no médio prazo pode contribuir para a queda nos preços dos equipamentos necessários. “A energia moderna é eólica e solar, essa é a tendência. Acreditamos que o parque pode incentivar outros campi, empresas particulares. É o que queremos”.

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