O Prêmio Mais Movimento é uma das iniciativas do Pnud para combater a inatividade física
Foto: Bruno Fernandes
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Brasil lançou recentemente o Prêmio Mais Movimento. Com abrangência nacional, a ação vai identificar e chancelar três iniciativas inovadoras que promovam a prática regular da atividade física, em todas as faixas etárias.
O Prêmio Mais Movimento tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da prática de atividade física.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 30% da população é fisicamente ativa. Desses, somente entre 2% e 5% fazem exercícios em volume ideal (30 minutos de atividade por dia).
No Brasil, cerca de 300 mil pessoas morrem por ano de doenças associadas diretamente à inatividade física. No mundo, esse número chega a 5,3 milhões de mortes por ano. De acordo com estudo desenvolvido pelo Ministério do Esporte, estima-se que o percentual de brasileiros envolvidos com esportes ou atividades físicas é de apenas 55%. No conjunto das capitais brasileiras, é possível verificar que a frequência da prática de atividade física é de 41,6% entre homens, com percentual ainda mais baixo entre as mulheres, de 30,4%.
“Hoje, deparamos com uma epidemia de inatividade física, no Brasil e no mundo. A população fisicamente ativa vem decaindo ano após ano. Precisamos acabar com esse ciclo. E uma das formas de tornar o Brasil mais ativo é incorporar o movimento ao dia a dia dos brasileiros, de forma criativa e prazerosa. Com isso, não melhoramos somente a capacidade física da população, mas também as capacidades intelectuais, sociais e emocionais”, afirma Niky Fabiancic, coordenador-residente do Sistema Nações Unidas no Brasil e representante-residente do Pnud no Brasil.
Desenvolvimento humano
O Prêmio Mais Movimento é uma das iniciativas do Pnud para combater essa epidemia. A agência da ONU trabalha para promover e reconhecer o esporte e a atividade física como fatores de desenvolvimento humano no Brasil, atuando junto a diferentes setores para fomentar ações nesse âmbito na agenda nacional.
“Quanto mais cedo começarem as experiências positivas com atividade física, maiores e mais positivos serão os resultados para a vida da pessoa. Uma criança ativa tem mais chances de se tornar um adulto ativo. Além disso, a atividade física contribui para praticamente todos os aspectos da vida”, diz Fabiancic.
Todas os vencedores receberão certificados e troféus do Pnud, atestando a relevância das iniciativas, e um kit de divulgação com press-release, book de fotos profissionais, vídeo editado e parecer de avaliação externa sobre a iniciativa.
Além disso, o Pnud fará a divulgação das iniciativas em seus canais de comunicação, com o objetivo de disseminar essas práticas e fazer com que elas se multipliquem em outros contextos e regiões.
“Queremos disseminar informações sobre a importância da prática de atividades física, alertar a sociedade sobre a gravidade da inatividade física e, principalmente, incentivar organizações de todos os setores a criarem projetos inovadores que promovam a atividade física e experiências positivas com o esporte”, diz Fabiancic.
Os ganhadores serão selecionados por um júri composto por representantes do Pnud, de agências da ONU, do governo, de organizações da sociedade civil e de iniciativas privadas. Para escolha dos vencedores o júri levará em consideração: inovação, originalidade, impacto qualitativo, acesso universal, trabalho em rede, escala e potencial de multiplicação da ação.
Categoria jornalista
O Prêmio Mais Movimento terá uma categoria especial para jornalista, com objetivo de homenagear uma reportagem que tenha contribuído para a disseminação dos objetivos da premiação. As reportagens serão avaliadas pelo júri. A ganhadora receberá um certificado e um troféu do Pnud – Prêmio Mais Movimento.
Inscrições
As inscrições vão até 29 de maio e devem ser feitas pelo site www.premiomaismovimento.org.br, que também traz mais informações sobre o Prêmio Mais Movimento. Podem participar pessoas ou organizações de todos os setores (como poder público, sociedade civil, empresas e universidades). Obrigatoriamente, as iniciativas já devem ter sido implementadas há pelo menos seis meses completos.
(Via ONU Brasil)
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