Soldados da ONU visitam nômades no Sudão - país africano que faz fronteira com nações árabes, como a Arábia Saudita
Foto: UN Photo/Stuart Price
O ritmo das mudanças climáticas na região árabe pode ser mais rápido do que no resto do mundo, devido ao crescimento populacional e ao aumento das pressões ambientais.
A informação é do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), que divulgou um relatório sobre o tema em parceria com uma iniciativa de Abu Dhabi.
O estudo avaliou a situação de países como Arábia Saudita, Argélia, Catar, Egito, Iêmen, Jordânia, Líbano, Marrocos e Tunísia. Mais de 80 lugares na região árabe foram fotografados para a pesquisa, que também usou imagens de satélite para analisar as mudanças.
Segundo o Pnuma, o estudo traz com clareza o que está acontecendo nos países árabes, com fotos de antes e depois, que mostram o uso da terra, o crescimento urbano, a degradação de áreas costeiras e marinhas, a perda de habitats e os impactos das mudanças climáticas.
Desastres naturais
A agência da ONU destaca que a escassez de água é um problema em 19 dos 22 países árabes. A desertificação e a degradação da terra afetam 17 nações, o que pode causar insegurança alimentar e levar os civis a migrar para outras áreas.
O estudo também afirma que mais de 1,7 mil espécies estão ameaçadas e que a região árabe está sujeita a vários desastres naturais, especialmente à seca.
Entre 1980 e 2009, terremotos, enchentes, secas e tempestades causaram prejuízos de US$ 20 bilhões. Nos últimos 25 anos, a região árabe enfrentou 276 desastres naturais e 40% ocorreram nos últimos cinco anos.
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