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BAHIA

Alagoinhas registra primeiro caso de febre amarela em macacos

Contaminação em humanos ocorre através de mosquito; Sesab envia 100 mil doses de vacina para a região

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Redação iBahia

06/03/2017 às 20:47 • Atualizada em 28/08/2022 às 12:17 - há XX semanas
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Foi confirmado nesta segunda-feira (6) o primeiro caso de febre amarela em macacos na região de Calu, zona rural de Alagoinhas, no Nordeste do estado. Outros dois casos da doença em macacos estão sendo investigados na mesma região. Essas notificações aguardam análise das amostras, que foram encaminhadas para o Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório de referência do Ministério da Saúde.
Com a confirmação do primeiro caso em animais, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) intensificou ontem as ações de controle do vírus no município, distante 120 quilômetros da capital. Cerca de 100 mil doses extras da vacina foram liberadas a fim de imunizar os indivíduos que não possuem duas doses registradas no cartão de vacinação - a cidade possui cerca de 145 mil habitantes. Os macacos são os principais hospedeiros da febre amarela silvestre. Nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada acessa uma área silvestre e é picada por mosquito contaminado.
Notificações

O secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, que estará no município hoje, às 8h, orienta que a população vá aos postos de saúde, com a carteira de vacinação. “Estamos atuando em diversas frentes. Realizamos a busca ativa de casos suspeitos em toda a área delimitada e fizemos a borrifação de inseticida com o uso da UBV (Ultra Baixo Volume) costal na área rural. Também atuamos na sede do município, com cinco ciclos da UBV veicular, tendo intervalos de três a cinco dias entre as aplicações”, explicou o secretário.

Até o dia 1º deste mês, foram notificados 16 casos suspeitos de febre amarela em oito municípios - Alagoinhas não tem registro. As cidades são: Itiúba (1), Coribe (4), Itamaraju (2), Mucuri (1), Nova Viçosa (1), Teixeira de Freitas (3), Ilhéus (1), Feira de Santana (1), além de duas pessoas residentes no Estado de Alagoas que passaram por vários locais na Bahia. Desses casos, sete foram descartados laboratorialmente (quatro em Coribe, um em Mucuri e dois em Teixeira de Freitas). O restante permanece em investigação.

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