Cinco estudantes baianas do Colégio Estadual Antônio Figueiredo, de Ibiassucê, descobriram como combater o apodrecimento de uma das frutas mais consumidas no Brasil: a banana. O projeto, que ainda está em andamento, faz parte do Programa Ciência na Escola, da Secretaria de Educação.
Com orientação da professora Fernanda Ilaria, avínnia Cardoso, Maria Fernanda Silva, Luna Fernandes Farias, Helaine Pereira e Isadora Vasconcelos utilizaram erva-cidreira e quiabento no processo.
Segundo a docente, foram analisadas amostras com óleo extraído da erva-cidreira, com extrato do fruto do quiabento, planta comum na caatinga, e outros componentes. Os resultados mostraram que a banana, sem as substâncias ficou com manchas escurar e houve início do processo de apodrecimento.
Já a amostra testa com óleo de erva-cidreira, teve uma maturação mais saudável.
“Podemos notar que o tempo de conservação com a aplicação do extrato fruto do quiabento e do extrato etanólico de erva-cidreira foram favoráveis quanto à manutenção da firmeza, assim como menor incidência de podridões”.
Ainda segundo a professora, a proposta teve início quando as alunas perceberam que havia grande desperdício de bananas.
“Já que é uma fruta perecível e tem, muitas vezes, o transporte e conservação inadequados, a banana apodrece muito rápido. Com isso, a ideia surgiu com o objetivo de retardar o processo de amadurecimento da fruta, ajudando assim os produtores e os consumidores”, diz Fernanda.
A pesquisa tem participação na 10ª Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (Feciba).
