Barraco na Câmara de Feira vai parar na Justiça

Cíntia e Tom, quando ainda eram próximos

A Justiça será o próximo palco do barraco amoroso que vem movimentando a cena política de Feira de Santana. Acusada de ser amante e sócia de um colega em supostos negócios ilícitos, a vereadora Cíntia Machado (PSL) disse ontem que vai processar a rival, Ana Paula Carneiro, mulher do vereador Pastor Tom (PTN), pivô do escândalo. “Já entreguei todas as provas ao meu advogado, que vai entrar em breve na Justiça”, declarou. De acordo com a parlamentar, a ação por calúnia, difamação e injúria será baseada em declarações de testemunhas e nas imagens do circuito interno da Câmara de Vereadores de Feira, que reconstituem o momento em que a mulher do vereador pastor invadiu a Casa na última segunda-feira e disparou acusações contra Cíntia. No episódio, ocorrido em meio à sessão na Câmara, Ana Paula mostrou uma carta anônima com detalhes do suposto caso entre os colegas e afirmou que ambos possuem uma clínica de oftalmologia interessada em convênios com a prefeitura da cidade situada a 108 quilômetros de Salvador. No passado, Cíntia e Pastor Tom assumiram publicamente um romance, que durou cerca de dois anos. Há oito meses, romperam o noivado, e o vereador voltou para Ana Paula, de quem tinha se separado para ficar com a colega. O escândalo, que resultou também em queixa criminal contra Ana Paula na Delegacia da Mulher de Feira, foi discutido na sessão de ontem na Casa. Em um discurso de quase uma hora, o vereador Roberto Tourinho (PSB) disse que o episódio criou desgaste na imagem da Câmara e pediu o fim do barraco.