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Investigação

Corpo achado em terreno baldio é de rifeiro desaparecido na Bahia

Vítima deve ser sepultada na sexta-feira (21), no Cemitério de Plataforma, em Salvador. Caso segue sob investigação

Redação iBahia • 20/07/2023 às 15:24 • Atualizada em 20/07/2023 às 15:42

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O corpo encontrado em um terreno baldio de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, foi confirmado como sendo do rifeiro Willy Cleiton Silva Lopes, que estava desaparecido na cidade. A informação foi passada ao iBahia pelo Departamento de Políca Técnica (DPT), após perícia. Segundo a família, o jovem deve ser enterrado no Cemitério Municipal de Plataforma, na capital baiana, na sexta-feira (21).

O jovem era morador de Simões Filho e sumiu no último domingo (16), depois de sair de casa para tirar fotos fazendo manobras com a motocicleta dele. O rapaz estava com um grupo de amigos.

De acordo com familiares, um amigo de Willy contou que o rifeiro correu após policiais militares em uma viatura descaracterizada chegarem no local onde eles estavam. Os PMs teriam atirado contra o grupo. O amigo chegou a procurar o jovem depois da situação, mas não o encontrou. Desde então, ele estava sendo procurado.

No dia em que sumiu, Willy acordou cedo e se arrumou para sair de casa, o que causou estranhamento à mãe dele, Milse Silva. Ela relatou que chegou a perguntar o que o rapaz iria fazer, mas o jovem disse apenas que ia trabalhar com rifa, diferente da versão do amigo.

Depois do sumiço sem respostas, um dos tios de Willy, Fabiano Ribeiro, esteve no local de mata para procurar o jovem, ainda no domingo, mas não encontrou nada. Na ocasião, ele contou que também foi nas delegacias de Simões Filho e no Instituto Médico Legal (IML), mas não encontrou o sobrinho.

Na terça-feira (18), durante operação da polícia na região, a motocicleta e o celular de Willy foram encontrados e devolvidos aos familiares dele. O corpo foi achado no mesmo dia, às margens da Rodovia Vasco Filho. Ele estava em estado avançado de decomposição.

Conforme o g1, questionada sobre as versões apresentadas pelas testemunhas para a família, a Polícia Militar não se posicionou. A família também quer saber o motivo dos funcionários das companhias da corporação da região terem dito que não havia tido nenhum registro de ações policiais no local, naquele dia.

O caso está sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o desparecimento do jovem foi registrado. Ninguém foi preso. 

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