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Minha Casa: novas unidades com subsídio de 17 mil Reais aquecem o mercado

Dois anos após o lançamento do programa, o mercado segue em alta na Bahia

• 29/05/2011 às 10:54 • Atualizada em 29/08/2022 às 18:02 - há XX semanas

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A pedagoga Charmine Ribeiro tentou por vários anos sair da casa dos pais. Mas as prestações altas a afastavam do sonho da casa própria. Contudo, em agosto do ano passado conseguiu desconto de R$ 17 mil para comprar seu apartamento na Estrada das Cascalheiras em Camaçari através do programa do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida (MCMV). “Com o programa que oferece taxa de juros menores e ainda o subsídio de R$ 17 mil ficou mais fácil de comprar a minha casa”, comemora Charmine. O Correio Imóveis levantou os empreendimentos desse segmento e mostra os detalhes nas páginas 4 e 5. Assim como a pedagoga, de maio de 2009 até fevereiro de 2011, um total de 27.364 contratos foi assinado na Bahia pelo programa MCMV para faixa de renda de 3 a 10 salários mínimos. Nessa faixa de renda, o programa oferece muitas vantagens, como os subsídios em financiamento que varia de R$ 2 mil a R$ 17 mil, aumentando o poder de compra do consumidor. O benefício varia de acordo com a renda familiar do comprador do imóvel, limitada entre R$ 1.395 a R$ 2.790, para empreendimentos a partir de R$ 74 mil. Nas outras faixas de renda do MCMV, além do subsídio, há ainda benefícios como redução dos custos do seguro e impostos municipais. Mercado - Dois anos após o lançamento do programa, o mercado segue em alta. Empresas investem no segmento com a construção de diversos condomínios. O diretor de habitação da Ademi-BA, José Azevedo, explica que o programa incentiva e movimenta o setor. “O mercado do Minha Casa Minha Vida é, sem dúvida, muito positivo. A incidência percentual desse produto vem crescendo consideravelmente, passando de 17% em 2008 a cerca de 50% em 2010. Para 2011, a expectativa é superar essa marca. Na sexta edição do Salão de Negócios Imobiliários da Bahia, por exemplo, a presença do Minha Casa Minha Vida será ainda mais forte. Estima-se que em dois anos, em média, os produtos sejam voltados também para as classes média e alta”. Perfis - O sócio gerente da Sugestão Imóveis, Fred Isensee, que comercializa o empreendimento Family, explica que o público que procura os empreendimentos pelo MCMV é variado. “A maioria é de jovens que estão começando a carreira. Recebemos diversos recém-casados sem filhos, que estão se planejando para crescer a família”, diz. O sócio da imobiliária Brito&Amoedo, Guto Amoedo, explica que o programa tem expectativa de crescimento. “Na Bahia, a perspectiva é que sejam entregues 50 mil moradias este ano e, além disso, atende à classe mais carente, que tem um maior déficit habitacional. É de grande importância que o programa continue, pois gera emprego, movimenta o mercado imobiliário, aumenta o consumo de materiais de construção e deixa a economia aquecida. Este ano pode sofrer uma redução em relação a 2010, mas a longo prazo deve haver crescimento”, avalia. Completo - Apesar de ter benefícios do governo federal, os imóveis projetados dentro do programa seguem a mesma tendência de mercado para outras faixas: oferecem infraestrutura completa com áreas de lazer. É o que explica Rodrigo Dratovsky, diretor- geral da Via Célere, que está à frente do projeto Meu Apê, que pretende lançar mil unidades dentro do programa MCMV neste ano. “Os empreendimentos têm características de prédios de bom padrão, apesar de serem do MCMV”, destaca. As informações são do Correio

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