A indígena pataxó Hãhãhãe, Priscila Lima, de 31 anos, denunciou ter sido agredida por policiais militares durante uma festa na cidade de Pau Brasil, no sul da Bahia.
O episódio aconteceu na madrugada de terça-feira (19) e foi registrado por Priscila na quarta (20), na delegacia de Itabuna.
Em entrevista à TV Bahia, Priscila conta que ela e seu marido, que é não indígena, foram agredidos pelos oficiais após passarem por eles.
"Eu estava saindo do show, fui tirar umas fotos, encontramos com cinco policiais que iam passando e eu pedi licença para passar e meu marido vinha atrás. Quando eu passei, eles bateram com um cassetete no meu marido por eu ter atravessado a frente deles", relatou.
A moça disse ter tentado conversar com os policiais para entender o que estava acontecendo, mas acabou sendo agredida pelos oficiais também, o que a deixou com hematomas na cabeça, no braço e nas pernas.
O momento foi registrado e compartilhado pela liderança indígena Fabrício Titah nas redes sociais, que cobrou um posicionamento do governador Rui Costa (PT). Nas imagens, Priscila aparece com o rosto completamente tomado por sangue.
[⚠️Cenas de violência]
— Fabrício Titiah ???? (@fabriciotitiah) April 20, 2022
????DENÚNCIA: Mulher indígena Pataxó HãHãHãe foi brutalmente agredida pela Polícia Militar da Bahia em festa no município de Pau Brasil, sul da Bahia.
Um extremo absurdo!
Isso não pode ficar impune! pic.twitter.com/1YOfvRbawj
"A única coisa que eu lembro é que ele me bateu muito. Eles estão ali para proteger a gente, nós confiamos no policial para proteger a gente, não para agredir dessa forma".
A Polícia Militar informou que irá apurar o caso com o comando da região.
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Redação iBahia
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