A presidente Dilma Rousseff vai se reunir com os ministros da área econômica, na próxima segunda-feira, para preparar um pacote de medidas econômicas que pretende apresentar ao Congresso no retorno do recesso parlamentar.
“Na volta do Natal, no dia 28, a presidente deve ter uma reunião com a equipe (econômica) e com os ministros do Palácio (do Planalto) para uniformizar a fala e preparar um conjunto de medidas que ela vai ter que apresentar ao Congresso no retorno”, informou, ontem, o ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, em entrevista no comitê de imprensa do Palácio do Planalto.
Uma das prioridades do governo no próximo ano é enviar ao Legislativo uma proposta de reforma da Previdência. Ele adiantou, sem dar detalhes, que o governo trabalha com até quatro cenários de adoção da idade mínima. Segundo ele, essas hipóteses tratam de simulações sobre as regras de transição que podem ser adotadas, mas serão discutidas com os partidos da base aliada no Legislativo a fim de se buscar um consenso. Empossado no cargo nesta terça (22), o novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, ressaltou que a reforma da Previdência será a prioridade do governo para próximo ano. Ele disse acreditar que é possível aprovar a mudança em 2016. “Nós precisamos discutir alternativas para retardar a entrada na inatividade”, destacou. “Nós temos que adaptar o sistema para que ele tenha sustentabilidade, que ele se equilibre para garantir o benefício para as futuras gerações”, afirmou Simão em sua primeira entrevista como ministro do Planejamento. Durante o discurso, ele também reforçou a necessidade de aprovação da reforma para garantir o equilíbrio atuarial das contas da Previdência. “O retardamento para a aposentadoria pode se dar pelo limite de idade ou por uma conjunção entre idade e tempo de contribuição. E isso tem que ser rapidamente debatido e buscaremos uma fórmula que atenda a nossa expectativa de médio e longo prazo e que possa ser aprovado pelo Congresso Nacional”, emendou. Apesar de ser considerado com um dos temas mais espinhosos para o governo, uma vez que afeta milhares de pessoas, o ministro defendeu que as discussões em torno da reforma da Previdência avancem, mesmo num período eleitoral. No próximo ano estão previstas as disputas municipais.
(Foto: Agência Brasil) |
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