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Jovem morto a facadas registrou homofobia contra tio

O boletim foi registrado em 2015 e no relato o jovem contou que o tio o ameaçava por causa de sua orientação sexual

Redação iBahia • 12/01/2017 às 17:41 • Atualizada em 31/08/2022 às 19:53 - há XX semanas

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Itaberly Lozano Rosa foi morto a facadas(Foto: Reprodução/Facebook)

O adolescente Itaberly Lozano Rosa, de 17 anos, que foi morto a facadas, relatou em um boletim de ocorrência, que era constantemente chamado de "veado desgraçado" por um tio materno de 33 anos. A mãe da vítima, Tatiana Ferreira Lozano, de 32 anos, confirmou autoria do crime. A informação é do ‘Folha de S. Paulo’.

De acordo com o boletim, que foi registrado em março de 2015, o jovem relatou que sofria diversas ameaças violentas do homem, inclusive de agressões física. No relato, ele contou que o tio o ameaçou atacar com faca por ser homossexual. Ele se dizia privado de sair de casa, por toda vez que encontrava o tio ser ameaçado.

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Em um dos casos, que foi presenciado pela mãe, Itaberly tinha ido para uma festa e, por não ter 18 anos, precisou ser buscado por ela. Na ocasião, segundo o relato, o tio teria dito que iria pegá-lo e que não adiantaria a mãe ir buscá-lo.

Itaberly foi morto com três golpes de faca no dia 29 de dezembro do ano passado. O corpo foi localizado carbonizado em um canavial na semana passada. Ao assumir a autoria do crime, a mãe contou à polícia que tinha se desentendido com o filho.

O tio paterno do adolescente, Dário Rosa, contou ao jornal que acredita que a homofobia foi um dos motivos para a morte do sobrinho. Quando as discussões com a mãe aconteciam, Itaberly ia para a casa dele. Rosa contou também que a mãe queria se afastar do filho, por não aceitar a orientação sexual.

A mãe da vítima negou que a motivação do crime tivesse sido por não aceitar a sexualidade do filho. Ela disse que o único pedido era de que ele não levasse homens para casa deles, mas o jovem teria desconsiderado. Ela também contou que tinha medo que o adolescente pudesse fazer algum mal a ela e para o filho de quatro anos. A polícia investiga o caso.

A ocorrência de homofobia, de 2015, foi registrada no posto da Polícia Civil de Cravinhos, em São Paulo. Apesar do boletim, o delegado que apura o caso, procurado pelo jornal, diz que não acreditar que o crime tenha sido por homofobia.

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