O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro , disse neste domingo desconhecer o vídeo que circula nas redes no qual seu filho , o deputado federal Eduardo Bolsonaro, afirma que, para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), basta apenas "um soldado e um cabo". O candidato disse ainda acreditar que as declarações foram tiradas de contexto.
- Isso não existe. Se alguém falou em fechar o STF, precisa consultar um psiquiatra. Desconheço. Duvido. Alguém tirou de contexto - afirmou.
Quando questionado sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de suspender propaganda de TV do PT onde cenas de tortura são associadas ao discurso de Bolsonaro, o candidato do PSL voltou a se defender atacando o partido adversário.
- É mentira aquilo. O PT sem mentir não é PT. Falaram que eu vou acabar com os professores do Brasil, que vai ser tudo ensino à distância, que vou acabar com o Bolsa Família, o décimo terceiro salário. O PT é a própria fake news. Para derrotar o PT não precisamos mentir, basta mostrar a verdade - afirmou.
Bolsonaro esteve no começo da tarde deste domingo na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico. Ao lado de sua mulher, Michelle Bolsonaro, o candidato recebeu representantes de entidades de deficientes auditivos. Ele assinou um documento para se comprometer a cumprir a legislação e dar atenção aos interesses do grupo.
Sobre as manifestações que estão acontecendo hoje nas ruas em favor de sua candidatura, o candidato disse que é um sinal de preocupação da população.
- A população realmente está preocupada com o futuro do Brasil e quer alguém diferente do PT na Presidência. Sou grato a esses que no momento não fazem por mim, mas pelo Brasil.
Presente ao encontro, o presidente do PSL, Gustavo Bebbiano, também disse não ter conhecimento sobre o vídeo de Eduardo Bolsonaro. Ele afirmou ainda que o partido respeita a independência dos três poderes.
- Desconheço esse vídeo, não vi. O deputado Eduardo Bolsonaro é uma pessoa de bom senso e equilíbrio. Não acredito que tenha dado qualquer tipo de depoimento que coloque em xeque a legitimidade das instituições brasileiras, muito menos do Poder Judiciário. Nós temos pleno respeito e apreço pelo Judiciário, que é fundamental para o bom funcionamento da democracia.
Segundo o presidente do PSL, a estratégia agora na última semana de campanha é de "ponto morto" e deixar as coisas acontecerem. Bolsonaro fez discurso semelhante a esse respeito.
- Vou continuar o que fiz nos últimos quatro anos. Minha estratégia foi lá atrás. Temos nossa bandeira, a verdade acima de tudo e tratar todo mundo com respeito e consideração - disse Bolsonaro.
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Redação iBahia
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