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Confira curiosidades por trás do Pipoco, Fuzuê e Fundunço

Reportagem fala do crescimento dos circuitos pré-carnavalescos e da importância deles na preservação da história soteropolitana

Redação iBahia • 21/02/2022 às 14:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 8:37 - há XX semanas

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Foto: Divulgação

Chegamos na semana da saudade! Esta segunda-feira seria de pés cansados após um fim de semana de Fuzuê e Furdunço e, claro com animação preservada para curtir o Pipoco, as fanfarras e enfim os 7 dias de carnaval oficial em Salvador. Não há como negar a importância desses momentos pré-carnavalescos na rotina do soteropolitano.

Tudo começou de forma tímida, mas ao longo dos últimos 5 anos, a força dos pré-carnavais ficou ainda mais evidente, a partir do desejo da população em curtir uma folia mais barata, fantasiada e com o pé no chão. De acordo com o historiador Jaime Nascimento, o que se confira hoje como pré-carnaval era conhecido como ‘Grito de Carnaval’.

"Eles eram conhecidos (pela população), existiam em vários bairros, inclusive alguns clubes faziam também, como a Associação Atlética da Bahia. Não só esses clubes tinham gritos de carnaval, como tinham bailes de carnaval com nome próprio. Esses bailes eram disputadíssimos por que era a parte da elite”, explicou.

Ainda segundo o especialista, esses eventos aconteciam em vários pontos da cidade. Mas, uma coisa continua identidade ao que conhecemos hoje: as datas dos eventos.

“O Tororó, por exemplo, é um bairro onde havia tradicionalmente um grito de carnaval. Eles aconteciam sempre na quarta ou na quinta-feira, anterior ao carnaval. Não haviam blocos que desfilassem por exemplo na sexta-feira. O bloco Alvorada, que ainda existe, se orgulha de ser um dos pioneiros a saírem na sexta de carnaval. Os blocos, na verdade, começavam a sair no sábado, alguns. E o grande momento era o domingo, a segunda e a terça-feira”, finalizou.

Fuzuê em Salvador reúne bandinhas e muitas famílias no circuito Orlando Tapajós (Foto: Ag. Haack)

Pipoco
O pipoco é um pré-carnaval que começou em 2018. A festa, liderada pelo cantor Léo Santana, cumpre o circuito Orlando Tapajós – saída do Clube Espanhol até o Farol da Barra. A primeira edição contou com o artista e também com DJ Alok. Já em 2019, o ‘gigante’ assumiu sozinho a responsabilidade de abrir o Carnaval, de forma informal, e assim seguiu por 2020.

Ao todo, o artista já guiou mais de 1,5 milhão de pessoas nesses 3 anos somente neste evento. Você sabia disso?! Para Léo, a responsabilidade é enorme.

"Abrir o carnaval de Salvador 'extraoficialmente', onde somente eu vou ter o percurso, é uma responsabilidade muito grande e ao mesmo tempo uma honra, um orgulho para mim e para toda a equipe", disse o artista.

Fuzuê e Furdunço
Para detalhar sobre eles, precisamos seguir o que a música de Magary Lord fala:“Um depois o outro, um depois, um depois”. Isso porque quem abre a folia em fevereiro é o Fuzuê e no dia seguinte o Furdunço. Ambas festas de pré-carnaval, antecedem o pipoco e desfilam também no circuito Orlando Tapajós.

Mas, calma! Cada um tem sua peculiaridade. O fuzuê tem um gostinho de carnaval das antigas, com bandas e grupos folclóricos, que normalmente desfilam para evidenciar as tradições do recôncavo baiano. Tem bonecões do Mamulengo da Bahia e até “terríveis” máscaras das Caretas do Acupe - homens vestidos com assustadoras máscaras de papel machê. A regra aqui é envolver o público com as bandas de sopro, percussão e muita batucada.

Já o Furdunço, relembra os primórdios dos trios elétricos, quando os minitrios, caminhonetes e artistas desfilam o mais próximo possível do folião. É um banho de história! No desfile, os foliões podem ver vários clássicos como a fobica de Armandinho, Dodô e Osmar; o pranchão do Alavontê e o Navio Pirata.


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