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CINEMA

Nova empresa pública de cinema lança editais

As inscrições para o primeiro edital começarão no dia 15 de fevereiro deste ano

• 28/01/2015 às 23:39 • Atualizada em 01/09/2022 às 22:52 - há XX semanas

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Hoje (28) ocorreu a inauguração da SP Cine (Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo), na Praça das Artes, região central da cidade e foi anunciado um pacote de investimento em editais. As inscrições para o primeiro edital, que é uma parceria com a Canada Media Fund, começarão no dia 15 de fevereiro deste ano. Serão 200 mil dólares canadenses (R$ 414.340,00, na cotação de hoje) investidos.
O segundo edital, que abrirá inscrições em março, é uma parceria com a Ancine (Agência Nacional do Cinema). O valor de R$ 20 milhões serão aplicados em um conjunto de seis editais, para produção e distribuição de filmes de pequeno e médio porte e de alta performance. Além dessas duas primeiras ações, o diretor-presidente da SP Cine, Alfredo Manevy, informou, no evento, que R$ 10 milhões serão investidos em editais com foco em televisão e games, que já estão em elaboração.
Participaram ainda do lançamento o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o próximo secretário de Cultura do município, Nabil Bonduki, o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel, e o secretário de Cultura do estado, Marcelo Mattos Araujo. Juca Ferreira destacou que a empresa tem três eixos de governo participando ativamente: federal, estadual e municipal. “Passamos por cima de todas as barreiras políticas e ideológicas que pudessem existir entre o governo municipal e estadual”, disse. “Estamos apresentando uma empresa original, enxuta e moderna”.
O ministro disse que já escolheu seu secretário de audiovisual, mas que não adiantaria o nome do selecionado. Ele comentou sobre os R$ 105 milhões desembolsados para recuperar a Cinemateca Brasileira, que teve suspeita de irregularidade, e disse que foi uma ação importante para garantir a memória do audiovisual do país. Em sua fala, o prefeito destacou a verba compartilhada que originou a empresa. O total de R$ 65 milhões, teve R$ 25 milhões do município, R$ 25 milhões do estado e R$ 15 milhões da Ancine. “Se nós aportarmos os recursos que estão comprometidos e dar sustentabilidade ao projeto, essa empresa vai florescer”, disse.
Sobre um projeto mais amplo de cultura na cidade, ele disse que “estamos conseguindo estimular com a força da cidade a produção das mais diversas linguagens artísticas”. Haddad deu como exemplos a reabertura do Cine Belas Artes, na Rua da Consolação, a restauração da Vila Itororó, na região da Bela Vista, além dos grafites ao longo da Avenida 23 de Maio. O prefeito acrescentou que é necessário uma rede pública de salas de cinema para o sucesso da SP Cine. “Sem um circuito público, não teremos a chance de fazer a produção chegar ao cidadão e ver o efeito transformador pela arte, que é o que esperamos”. A empresa é uma iniciativa da prefeitura de São Paulo, em parceria com o governo do estado e o Ministério da Cultura, por meio da Ancine. A ideia é atuar como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para os setores de cinema, TV, games e web.

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