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SALVADOR

Saiba como torcer pelo Brasil na empresa sem pagar mico

Psicólogo orienta que as empresas tomem a iniciativa criando ambientes favoráveis para os funcionários torcerem

• 18/05/2014 às 17:49 • Atualizada em 28/08/2022 às 17:18 - há XX semanas

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Responsável por supervisionar um time de cinco garçons no Hotel Sol Victoria Marina, o maître Julival Mendes, 49 anos, terá que controlar as emoções na hora de comemorar os gols da Seleção Brasileira. Ele, assim como milhares de profissionais, estará trabalhando durante os jogos da Copa do Mundo, que começa daqui a exatos 25 dias.Ministério alerta turistas sobre contratação de guias na CopaTeste seus conhecimentos sobre Copa do Mundo e futebol mundialClipe oficial da Copa do Mundo 2014 é divulgado; assista“Não dá para ver todos os lances e nem extravasar como se estivesse em casa, mas, entre um atendimento e outro, dou uma paradinha na frente da televisão”, revela ele, que nos últimos cinco mundiais passou servindo os torcedores que estavam de folga. E ele está certo. Especialistas em gestão de pessoas afirmam que dá sim para torcer no ambiente corporativo sem pagar mico.O diretor de Educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), o psicólogo Luiz Edmundo Rosa, acredita que esse será um momento especial na vida dos brasileiros, já que poderão sentir o clima e acompanhar de perto o campeonato de futebol mais disputado do mundo. Mas, antes de dar dicas de como o profissional deve lidar com essa situação sem se queimar no ambiente profissional, ele atribui à empresa a primeira responsabilidade. “O melhor local para torcer não é no trabalho, pois lá não é possível reunir as pessoas que a gente gosta, como amigos e parentes. Portanto, caso o serviço não seja essencial, o funcionário deve ser liberado para assistir aos jogos em casa”.Porém, em atividades como a de Julival Mendes, médicos, enfermeiros, operários da indústria e jornalistas, entre outras tantas, não há como parar. Para estes profissionais, o psicólogo orienta que as empresas tomem a iniciativa criando ambientes favoráveis para os funcionários torcerem. “Em um hospital, por exemplo, pode-se aproveitar o refeitório. Isso impedirá que os funcionários fiquem aglomerados na recepção incomodando os pacientes que não estão interessados na Copa”. Para ele, a responsabilidade da empresa vai além. “É preciso oferecer lanches. Comer e beber aliviam a ansiedade. Nos jogos, as pessoas fazem isso inconscientemente”. Bom senso - Independentemente da empresa se preocupar ou não com esses detalhes, a gerente de Desenvolvimento da Catho, site de empregos, Angélica Nogueira, recomenda bom senso. “É totalmente possível torcer dentro da empresa, desde que o funcionário esteja ciente de que ele está em um ambiente corporativo e não em casa ou em um bar”.Na lista dos impedimentos, bebida alcoólica ocupa a primeira posição, segundo ela. “O álcool aflora as emoções e, em alguns casos, as pessoas perdem a inibição”. Atitudes agressivas, como chutar cadeira por algum descontentamento, como um pênalti perdido, é motivo para cartão vermelho. Angélica também manda um recado para aqueles que adoram atuar como o comentarista da galera: “O profissional deve evitar comentar lances muito polêmicos, pois essa atitude pode gerar uma mágoa com um colega. Na Copa, também vale a máxima de que ‘futebol, política e religião não se discute’”. Segundo ela, as discussões com os colegas devem ser com moderação. Na relação do que é permitido, ela aconselha torcer próximo de pessoas com as quais exista uma relação de intimidade. “As pessoas se revelam quando submetidas a situações de emoção”.
Notícia Correio* Saiba como torcer pelo Brasil na empresa sem pagar mico

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