O folião pipoca já tem o que comemorar no Carnaval 2018: até agora, pelo menos 26 atrações vão desfilar sem cordas, de acordo com o Conselho Municipal do Carnaval (Comcar). De acordo com o coordenador do Carnaval 2018, Paulo Leal, parte dos artistas vai para o circuito Campo Grande (Osmar).
Só lá, sairão trios de nomes como Claudia Leitte, Daniela Mercury, Alinne Rosa, Larissa Luz, Ju Moraes, Carlinhos Brown, Léo Santana, Saulo e Parangolé. “A mudança é para revitalizar o [Carnaval no] Centro da cidade. Todas essas atrações vão estar lá também para recuperar o Carnaval domingo, segunda-feira e terça-feira”, afirmou, em visita ao CORREIO nesta quinta-feira (18).
A data de uma das apresentações já é conhecida: Claudia Leitte desfila no domingo (11/2). A informação foi divulgada com exclusividade pelo canal Me Salte, do CORREIO. Para Leal, que também é presidente da Associação Baiana de Trios Independentes, o reforço no circuito do Campo Grande com os trios sem corda deve fortalecer, também, os blocos que desfilam no local. Essas atrações devem sair com apoio da prefeitura.
Praça Castro Alves
Quem prefere curtir a festa no Campo Grande ainda terá a opção de acompanhar o pôr-do-sol na Praça Castro Alves ao som de grupos como Armandinho, Dodô e Osmar, Àttooxxaá e Chiclete com Banana. “Vamos ter um palco na praça, de domingo (11/2) a terça-feira (13/2). Vai ser um trio como pranchão parado, ainda que ele possa se mover. Ali, vão acontecer os shows ao pôr-do-sol”, adiantou Leal.
Menos blocos
O coordenador admitiu que, este ano, a abertura do Carnaval ser realizada na Barra é uma estratégia para preencher um espaço deixado pelos blocos que não vão desfilar este ano na quinta-feira (9/2). A abertura será comandada por Claudia Leitte e pelo rapper estadunidense Pitbull em um trio sem cordas. Embora os números de 2018 ainda não estejam disponíveis, houve uma queda no número de agremiações entre 2016 e 2017. Só na Barra, em 2016, saíram 147 blocos, enquanto em 2017 foram 130.
No Campo Grande, de 227 em 2016 passaram para 194, no ano seguinte. O único circuito onde houve aumento foi o Batatinha (Centro Histórico) - de 119 há dois anos para 124 no ano passado. Ainda assim, o saldo total não é positivo: de 489 em 2016 para 448 em 2017.
Esses números não incluem as atrações que desfilam no Furdunço, que chegou a ter mais de 30 nomes por edição. "Quem não tem conseguido sair são os blocos alternativos, porque a brincadeira é cara. Trio, artista, aí vem patrocínio que muitos não estão achando". Mesmo assim, ele reforça que, ainda que exista uma crise entre os blocos de trio, blocos de samba, de índios e afro continuam desfilando.
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Redação iBahia
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