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Redes sociais, armas para usar no mercado de trabalho

Manter perfil atualizado, alimentar círculo de amigos e evitar posts ofensivos são alguns conselhos

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Redação iBahia

01/02/2017 às 22:27 • Atualizada em 28/08/2022 às 4:20 - há XX semanas
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Para o bem e para o mal. As redes sociais podem ajudar a conseguir uma vaga ou eliminar qualquer chance dentro da empresa. LinkedIn, Facebook, Instagram apresentam o candidato, sua imagem pública. Use-as a seu favor, aconselham consultores de Recursos Humanos. Concentre esforços no LinkedIn, que é bom sempre estar atualizado, orienta Carla Galo, palestrante motivacional que acompanha seleção de pessoal.

"A presença no LinkedIn é fundamental. É uma rede social empresarial. Mas nada de dizer que está em busca de novos desafios. Fica ambíguo. Se está desempregado deve anunciar que está buscando recolocação. Mascarar a verdade não vai ajudar a conseguir um novo emprego", afirma Carla.

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E tem que cuidar da imagem sim, diz a consultora: "Os recrutadores olham redes sociais. Por isso, é melhor ser verdadeiro nas entrevistas para não ser confrontado com posts seus que são completamente diferentes de como você se apresenta na entrevista. Uma vez, acompanhei dinâmica de uma turma de trainee. A entrevistadora perguntou: o que você costuma fazer no fim de semana? A candidata respondeu: costumo ficar em casa, sou mais caseira. Na mesma hora, projetaram posts dos 12 últimos fins de semana. Só dava balada. A moça não entrou".

Há restrições para as empresas usarem o facebook para fazer seleção? Segundo Carla, não, A rede social é uma sucessão de exposições de imagens que são públicas.

Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Estado do Rio (ABRH-RJ), alerta que o candidato deve estar vísível para o maior número amigos e construir rede de relacionamento: "É o empregador que vai encontrar você. E 70% dos empregos são preenchidos por indicação de funcionários da própria empresa, principalmente de nível de supervisão para cima. Fazer o chamado networking é fundamental".

Há casos recentes que mostram como publicações impensados podem custar o emprego. Posts ofensivos, racistas, discriminatórios ganham espaço na rede como uma bola de neve. A pergunta “Aeroporto ou rodoviária?” abaixo de uma foto de um passageiro de bermuda e chinelo custou o cargo de uma professora universitária.

Até a Justiça já aceitou post no Facebook para manter funcionária demitida por justa causa, por faltas sem justificativa. O atestado médico não combinou com fotos na praia expostas na rede.

Carla conta que fizeram um comentário sobre uma específica religião num post seu sobre o dia nacional do combate à intolerância religiosa: "A moça dissera que o único caminho é Jesus. Recebi uma mensagem no dia seguinte. A chefe dela era umbandista e não gostou do comentário. Estamos na Bahia, cidade de todos os santos, como você faz um post desse. Não perdeu o emprego, mas levou uma chamada".

O que evitar no Linkedin

O próprio Linkedin divulgou as palavras mais usadas nos perfis profissionais. Especializado, líder estratégico, focado, responsável, com experiência, inovador, apaixonado, criativo, excelente. As palavras-chave para ser encontrado devem ser buscadas nas empresas que te interessam, orientou a rede recentemente. Exemplos no lugar de adjetivos é o caminho. Ao invés de dizer que é criativo, descreva um trabalho que a criatividade foi fundamental para o projeto ter ido adiante. E a rede empresarial avisa: especializado não é um bom adjetivo nesses tempos de múltiplas funções.

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