As medidas de isolamento social implementadas por causa da pandemia de covid-19 afetou a saúde mental e psicológica de muitas pessoas. Para entender melhor esse cenário, foi realizado um estudo, comandado pelo professor Alberto Filgueiras, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que entrevistou mais de 1.400 pessoas para descobrir como andavam os níveis de estresse, depressão e ansiedade durante esse período.
Nessa pesquisa, foi constatado que cerca de 40% das pessoas que praticavam exercícios físicos pelo menos uma vez por semana não apresentaram altos níveis de estresse, ansiedade e depressão. Porém, os outros 60%, que não faziam nenhum tipo de atividade, foram os que apresentaram níveis elevados das doenças psicológicas.
Segundo o personal trainer e professor da plataforma Weburn, Thiago Pugliesi, todos devem tentar manter contato com o que faz bem e seguir um cronograma saudável. "Durante a pandemia é muito importante estar bem consigo mesmo, com a família, e entender que é necessário criar uma rotina para cuidar do corpo, da saúde e da mente, e não pensar apenas na pandemia em si e no trabalho. Com certeza, isso irá auxiliar a encontrar caminhos mais fáceis, leves e menos estressantes para superar esse momento", diz Thiago.
A educadora física e também parceira da Weburn, Camila Sachs, explica que com a quarentena é normal que as pessoas fiquem mais deitadas, sentadas e paradas e, é neste momento que é necessário, mais ainda, mexer o corpo para gerar a sensação de bem estar e diminuir a ansiedade.
"Saber que estamos gastando calorias e nos exercitando para passar o tempo e ter um bem-estar maior é muito bom. Além disso, inúmeros novos alunos contam que não se viam treinando em casa por uma plataforma online, mas conseguem perceber que a quarentena mostrou que eles eram capazes e era apenas dar o primeiro passo para se sentir cada dia um pouco melhor", afirma Camila.
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Redação iBahia
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