Onde se ganha o pão, não se come a carne. Pelo jeito, há um período do ano em que o velho ditado não é muito respeitado por boa parte dos trabalhadores baianos. Segundo uma pesquisa realizada com 4.243 pessoas de todo o país, entre os dias 15 e 20 de novembro deste ano, mais de um terço dos baianos já foram à forra, ou melhor, à farra e aos finalmentes logo após (ou até durante) a famigerada festa da firma, um dos eventos mais aguardados do ano em toda empresa que se preze.
Líder no Nordeste, a Bahia é o quinto estado do país onde a pegação entre coleguinhas de trabalho na bebedeira derradeira da empresa, no ano, é mais admitida: 36% dos trabalhadores ouvidos aqui disseram já ter feito sexo na festa da empresa; outros 15% contaram não ter ido tão longe, ficando apenas nos amassos após o balanço de final de ano.
Os estados onde a saliência foi ainda maior foram Pará (43% já transaram na festa da empresa), Santa Catarina (41%), Mato Grosso (40%) e Distrito Federal (39%).
Mas se engana que, entre os nordestinos, só a Bahia se destaca na pegação com o(a) amigo(a) que trabalha na mesa ao lado. No Rio Grande do Norte, por exemplo, 93% das pessoas que responderam à pesquisa afirmaram que a confraternização é uma ótima oportunidade para transar com alguém do ambiente de trabalho.
No geral, apenas 8% contaram que foram pegos “no flagra”, ou seja, vistos por outros colegas em ação. Mesmo assim, 99% revelaram não que se arrependem e que fariam tudo de novo. Dos que não transaram (52%) ou só ficaram nos amassos (14%), 64% confessaram só não ter avançado por falta de oportunidade.
Apesar da máxima que abre o texto, 86% dos entrevistados disseram que nada mudou na relação profissional depois do sexo. Inclusive, 82% relataram uma relação mais íntima após a investida. Apenas 1% se demitiu. A pesquisa, no entanto, sugere que talvez seja mais fácil quando acontece com alguém de um departamento diferente do seu, o que aconteceu em 66% dos casos.
O levantamento também revelou que coordenadores, supervisores e gerentes (22%) são os que mais dão uma escapadela para curtir a pegação, seguidos de técnicos (20%) e especialistas (16%). Diretores e presidentes das empresas representam 10%, enquanto estagiários – sim, eles também se dão bem! – são 5%.
E para quem toma a iniciativa ainda com a festa em andamento, o local preferido para agir é o estacionamento da empresa (39,4% dos que admitiram a ousadia escolheram o local para a conjunção carnal). Logo atrás vem o banheiro (28,6%) e 16,6% já transaram na própria sala. Entre os lugares citados na pesquisa ainda estão escada (13,8%), sala de reunião (10,3%) e copa (4,5%).
Entre os profissionais, a turma da Administração (14,1%) e Comércio (12,3%) é a que mais assumiu aproveitar a festa para fins sexuais. Já a galera de Filosofia, História e Veterinária figura entre a que menos representou na pesquisa (0,1% cada).
A pesquisa foi realizada pelo Sexlog, maior site adulto de relacionamento da América Latina, e teve como foco o comportamento dos brasileiros nas confraternizações de final de ano.Confira o ranking nacional.
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Redação iBahia
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