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Maestro da Orquestra Popular revela emoção de tocar no Pelourinho

"Tem esse 'Q' especial por ter toda a sua história", disse

• 13/02/2015 às 0:32 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:19 - há XX semanas

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A Orquestra Popular da Bahia abriu a noite de shows no Pelourinho por volta das 19h desta quinta-feira (12), primeiro dia de Carnaval. O grupo, que já participou de grandes eventos musicais, como o Festival de Música Instrumental de Salvador e o Festival de Verão, relembrou grandes sucessos do Axé Music, que comemora 30 anos e é o tema do Carnaval deste ano.
O show durou pouco mais de duas horas, o suficiente para agitar os presentes na praça Pedro Arcanjo. Em entrevista ao iBahia após a apresentação, o maestro Nogueira, que também é saxofonista, revelou a emoção de tocar no Centro Histórico no primeiro dia de folia e receber o carinho do público local. "Quando a gente toca e sente o feedback positivo é lindo. Na verdade, aonde a gente toca, sempre sentimos isso, mas o Pelourinho tem esse 'Q' especial por ser o Pelourinho, por ter toda a sua história de Olodum, de Neguinho do samba, de tudo. Há essa importância e ter a resposta do público é tudo o que um artista gosta. A gente fica incomodado quando a gente não consegue tocar as pessoas. Nossa orquestra não tem voz, não tem cantor e nem cantora, então quando você consegue passar alguma coisa para uma pessoa só com o seu instrumento, com o seu olhar ou o sorriso, é sensacional", pontuou. O músico ainda enviou uma mensagem em meio à apresentação da orquestra, salientando a importância de os seres humanos se tratarem com igualdade, excluindo de vez o preconceito. "Até hoje o negro é diferenciado... O mendigo, as pessoas olham com outro olhar. Até hoje a pessoa que tem um cabelo mais 'pixaim' é olhada de outra forma, mas na verdade nós todos somos iguais. A nossa mensagem é essa. Independente da cor do cabelo, do jeito do cabelo ou da forma de falar, somos iguais. Vamos pensar dessa forma e pensando juntos, com certeza a sociedade será outra", pediu.

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